A princípio, na Igreja primitiva, não era necessário autorização do bispo. Este ministério exercia-se quando se julgava oportuno. No entanto, rapidamente se impôs a norma de que ninguém o exercesse sem autorização do bispo. Assim consta no ano de 416, ano em que o Papa Inocêncio I escreve uma carta ao bispo Gubbio em que diz:
Deves ter solicitude caritativa por estes baptizados, que depois do baptismo são possuídos pelo demónio por causa de algum vício ou pecado. E para tal efeito pode ser designado algum presbítero ou diácono. Já que realizar o qual [o exorcismo] não lhe é lícito se não for com o mandato do bispo.
Porque impôs a Igreja esta normativa? A Igreja apercebeu-se de que este campo requeria uma especial prudência. Prudência para evitar que iluminados e visionários actuassem por conta própria. Além disso, era um campo suficientemente delicado para que a actuação imprudente de um clérigo causasse um dano especial aos supostos possessos e ao prestígio da Igreja. Por isso optou-se por estabelecer uma especial vigilância a este ministério que se concretizou na restrição que aparece já no século V na carta atrás referida. É interessante acrescentar que este ministério no Oriente se exerceu como uma actividade carismática que não requeria autorização expressa do bispo.
A princípio, na Igreja primitiva, não era necessário autorização do bispo. Este ministério exercia-se quando se julgava oportuno. No entanto, rapidamente se impôs a norma de que ninguém o exercesse sem autorização do bispo. Assim consta no ano de 416, ano em que o Papa Inocêncio I escreve uma carta ao bispo Gubbio em que diz:
Deves ter solicitude caritativa por estes baptizados, que depois do baptismo são possuídos pelo demónio por causa de algum vício ou pecado. E para tal efeito pode ser designado algum presbítero ou diácono. Já que realizar o qual [o exorcismo] não lhe é lícito se não for com o mandato do bispo.
Porque impôs a Igreja esta normativa? A Igreja apercebeu-se de que este campo requeria uma especial prudência. Prudência para evitar que iluminados e visionários actuassem por conta própria. Além disso, era um campo suficientemente delicado para que a actuação imprudente de um clérigo causasse um dano especial aos supostos possessos e ao prestígio da Igreja. Por isso optou-se por estabelecer uma especial vigilância a este ministério que se concretizou na restrição que aparece já no século V na carta atrás referida. É interessante acrescentar que este ministério no Oriente se exerceu como uma actividade carismática que não requeria autorização expressa do bispo.