Isso já acontecia no tempo de Jesus e aparece na passagem de Mc 9,17-18. Os Apóstolos não puderam expulsar um demónio e perguntaram a Jesus: «Porque é que nós não conseguimos expulsar o espírito?»
Encontramos a resposta na distinção entre poder e autoridade: «Tendo convocado os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios» (Lc 9,1) Os Apóstolos e seus sucessores tinham recebido plena autoridade para expulsarem denónios, mas não todo o poder.
Quando os Apóstolos não puderam expulsar aquele demónio, a resposta de Jesus não foi aumentar-lhes a autoridade, que já era plena, mas disse-lhes: «Esta espécie de demónios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.» Ou seja a autoridade não pode ser aumentada, tem-se ou não se tem, mas o poder sim, é susceptível de ser aumentado. A santidade da pessoa aumenta esse poder.
E assim, em Mc 9,38, aparece: «Mestre, vimos um homem que expulsa demónios em Teu nome. Mas nós proibimos-lho, porque não nos segue.» Aqui vemos uma pessoa que não tinha nenhuma autoridade, mas tinha poder sobre os demónios.
De qualquer maneira, nem todos os demónios têm o mesmo poder, pois nem todos são da mesma hierarquia. Os mais altos na hierarquia, isto é, aquelas naturezas angélicas que pertenciam aos mais altos coros, são mais difíceis de tirar de um corpo. Satã e Lúcifer são os mais difíceis de exorcizar. Por muito santo que seja o exorcista, este tipo de exorcismos requer o seu tempo. Assim como cada operação necessita de um tempo pela sua própria natureza (um parto, que um osso se una, etc.), assim também cada exorcismo requer o seu tempo, não há que impacientar-se.
Isso já acontecia no tempo de Jesus e aparece na passagem de Mc 9,17-18. Os Apóstolos não puderam expulsar um demónio e perguntaram a Jesus: «Porque é que nós não conseguimos expulsar o espírito?»
Encontramos a resposta na distinção entre poder e autoridade: «Tendo convocado os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demónios» (Lc 9,1) Os Apóstolos e seus sucessores tinham recebido plena autoridade para expulsarem denónios, mas não todo o poder.
Quando os Apóstolos não puderam expulsar aquele demónio, a resposta de Jesus não foi aumentar-lhes a autoridade, que já era plena, mas disse-lhes: «Esta espécie de demónios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração.» Ou seja a autoridade não pode ser aumentada, tem-se ou não se tem, mas o poder sim, é susceptível de ser aumentado. A santidade da pessoa aumenta esse poder.
E assim, em Mc 9,38, aparece: «Mestre, vimos um homem que expulsa demónios em Teu nome. Mas nós proibimos-lho, porque não nos segue.» Aqui vemos uma pessoa que não tinha nenhuma autoridade, mas tinha poder sobre os demónios.
De qualquer maneira, nem todos os demónios têm o mesmo poder, pois nem todos são da mesma hierarquia. Os mais altos na hierarquia, isto é, aquelas naturezas angélicas que pertenciam aos mais altos coros, são mais difíceis de tirar de um corpo. Satã e Lúcifer são os mais difíceis de exorcizar. Por muito santo que seja o exorcista, este tipo de exorcismos requer o seu tempo. Assim como cada operação necessita de um tempo pela sua própria natureza (um parto, que um osso se una, etc.), assim também cada exorcismo requer o seu tempo, não há que impacientar-se.