160 APENAS COM A RAZÃO SABERÍAMOS QUE EXISTE A CONDENAÇÃO ETERNA?

160 APENAS COM A RAZÃO SABERÍAMOS QUE EXISTE A CONDENAÇÃO ETERNA?
A partir do momento em que consideramos que pode existir um Ser Infinito, a partir do momento em que sabemos que existe o mal, é inevitável pensar que pode existir um estado de mal perpétuo que excluiria da felicidade eterna.  A questão acerca da existência de uma condenação eterna não é algo que necessariamente tenha de provir do contexto de revelações religiosas. Basta a mera razão natural para que a questão surja. 
Além disso, que existe o inferno sobre a terra é um facto evidente, utilizando a palavra inferno de um modo lato. Infernos pessoais indubitáveis são os espíritos dos homens que vivem roídos pelo ódio e pela agressividade. A questão é se este estado de inferno pessoal pode prolongar-se de um modo indefinido ou se necessariamente em todos tem um final.
Olhe-se como se olhar, a condenação eterna seria a consequência lógica de dois fatores:
O cometimento de pecados muito graves.
A liberdade mantendo um estado de não-arrependimento de tais acções.
Se estes dois factores se dão simultaneamente, qualquer mente humana pode compreender que, independentemente de toda a religião, a exclusão da felicidade celestial seria uma consequência lógica. A alternativa a esta condenação seria a de um Deus que cria a liberdade mas que a destrói quando não ocorre o que Ele quer. 
A partir do momento em que consideramos que pode existir um Ser Infinito, a partir do momento em que sabemos que existe o mal, é inevitável pensar que pode existir um estado de mal perpétuo que excluiria da felicidade eterna.  A questão acerca da existência de uma condenação eterna não é algo que necessariamente tenha de provir do contexto de revelações religiosas. Basta a mera razão natural para que a questão surja. 
 
Além disso, que existe o inferno sobre a terra é um facto evidente, utilizando a palavra inferno de um modo lato. Infernos pessoais indubitáveis são os espíritos dos homens que vivem roídos pelo ódio e pela agressividade. A questão é se este estado de inferno pessoal pode prolongar-se de um modo indefinido ou se necessariamente em todos tem um final.
 
Olhe-se como se olhar, a condenação eterna seria a consequência lógica de dois fatores:
 
O cometimento de pecados muito graves.
 
A liberdade mantendo um estado de não-arrependimento de tais acções.
Se estes dois factores se dão simultaneamente, qualquer mente humana pode compreender que, independentemente de toda a religião, a exclusão da felicidade celestial seria uma consequência lógica. A alternativa a esta condenação seria a de um Deus que cria a liberdade mas que a destrói quando não ocorre o que Ele quer.