Chegou também o dia de ir para o hospital (22), onde, na verdade, teve muito que sofrer. Quando a mãe a foi visitar, perguntou-
-lhe se queria alguma coisa. Disse-lhe que queria ver-me. Minha
tia, ainda que com inúmeros sacrifícios, lá me levou, logo que pôde
voltar. Logo que me viu, abraçou-me com alegria e pediu à mãe
que me deixasse ficar e fosse a fazer compras. Perguntei-lhe, então,
se sofria muito.
– Sofro, sim; mas ofereço tudo pelos pecadores e para reparar o Imaculado Coração de Maria.
Nova de Ourém. Esteve aí internada de 1 de Julho a 31 de Agosto de 1919.
Depois falou com entusiasmo de Nosso Senhor e de Nossa
Senhora e dizia:
– Gosto tanto de sofrer por Seu amor! Para dar-Lhes gosto! Eles
gostam muito de quem sofre para converter os pecadores.
Esse tempo destinado para a visita passou rápido; e minha tia
lá estava para me levar. Perguntou à sua filhinha se queria alguma
coisa. Pediu para me trazer outra vez, quando voltasse a vê-la. E
minha boa tia, que queria dar gosto à sua filhinha, lá me levou uma
segunda vez. Encontrei-a com a mesma alegria por sofrer por amor
de nosso bom Deus, do Imaculado Coração de Maria, pelos pecadores e pelo Santo Padre; era o seu ideal, era no que falava.
(22) Trata-se do primeiro hospital em que ela esteve: o de Santo Agostinho de Vila
Chegou também o dia de ir para o hospital (22), onde, na verdade, teve muito que sofrer. Quando a mãe a foi visitar, perguntou-
-lhe se queria alguma coisa. Disse-lhe que queria ver-me. Minha
tia, ainda que com inúmeros sacrifícios, lá me levou, logo que pôde
voltar. Logo que me viu, abraçou-me com alegria e pediu à mãe
que me deixasse ficar e fosse a fazer compras. Perguntei-lhe, então,
se sofria muito.
– Sofro, sim; mas ofereço tudo pelos pecadores e para reparar o Imaculado Coração de Maria.
Nova de Ourém. Esteve aí internada de 1 de Julho a 31 de Agosto de 1919.
Depois falou com entusiasmo de Nosso Senhor e de Nossa
Senhora e dizia:
– Gosto tanto de sofrer por Seu amor! Para dar-Lhes gosto! Eles
gostam muito de quem sofre para converter os pecadores.
Esse tempo destinado para a visita passou rápido; e minha tia
lá estava para me levar. Perguntou à sua filhinha se queria alguma
coisa. Pediu para me trazer outra vez, quando voltasse a vê-la. E
minha boa tia, que queria dar gosto à sua filhinha, lá me levou uma
segunda vez. Encontrei-a com a mesma alegria por sofrer por amor
de nosso bom Deus, do Imaculado Coração de Maria, pelos pecadores e pelo Santo Padre; era o seu ideal, era no que falava.
(22) Trata-se do primeiro hospital em que ela esteve: o de Santo Agostinho de Vila