54 PODEM OS DEMÓNIOS UNIR E CONCENTRAR OS SEUS ESFORÇOS PARA INFLUIR NUMA SOCIEDADE?

54 PODEM OS DEMÓNIOS UNIR E CONCENTRAR OS SEUS ESFORÇOS PARA INFLUIR NUMA SOCIEDADE?
O grande poder do demónio é tentar, e, como os demónios comunicam entre si, podem pôr-se de acordo para tentar numa mesma direcção. Em 1932, os demónios entenderam perfeitamente que, para o cumprimento dos seus fins, era necessário tentar as pessoas para que votassem num candidato que até então não era mais que um perfeito desconhecido: Hitler. Isso significa que a sua ascenção ao poder se deveu à acção dos demónios? Não, mas eles, indubitavelmente, ajudaram-no. 
Do mesmo modo, há que recordar que os Santos Padres dos primeiros séculos da Igreja, ao tratarem o tema das perseguições contra os cristãos, assinalam como primeira e principal causa das mesmas a instigação dos demónios tanto sobre as massas como sobre os governantes. 
Outro exemplo podia ser o do cardeal Nasalli Rocca, que escrevera na sua Carta Pastoral da Quaresma (Bolonha, 1946) que o secretário do Papa, monsenhor Rinaldo Angeli, lhe havia contado várias vezes que Leão XIII teve uma visão em que os espíritos se concentravam sobre Roma; pois bem, essa foi a origem da oração que quis que se recitasse em toda a Igreja, e que foi enviada em 1886 aos Ordinários.  
Sim, efectivamente também os demónios têm as suas estratégias e se põem de acordo para as executarem. Podem concentrar-se num determinado lugar. Além disso, ambicionam todas as almas, mas sabem muito bem que algumas pessoas têm o poder de arrastar outras, quer pela sua cultura, pelo seu poder ou pelo seu dinheiro. E, portanto, as forças do mal estão conscientes de que essas elites são especialmente desejáveis.
Os demónios nunca são neutrais em política, analisam a situação e estão seguros de quais serão as pessoas que mais favorecerão as suas estratégias. Finalmente, o lado do bem tem os anjos e as muitas pessoas que com a sua oração desfazem os planos das trevas. 
Por isso são tão importantes a oração e o sacrifício. Os mosteiros e as pessoas orantes são as forças invisíveis que, não só fazem oposição ao poder do inferno neste mundo, como enviam superabundantemente todo o tipo de bênçãos sobre nós. 
Em qualquer caso, a explicação desta luta invisível de poderes espirituais não nos deve fazer esquecer que somos nós os autores da nossa história. Estas forças invisíveis do mal não são mais do que uma influência; e, afinal, cada homem faz o que quer e é responsável pelo que faz. Nem todos os demónios do mundo podem obrigar alguém, ainda que seja um pecador, a tomar uma decisão se ele decide tomar outra. 
O poder da oração é tão poderoso como os maiores exércitos ou as maiores fortunas. Uma só pessoa humilde e desconhecida pode com a sua oração evitar guerras, impedir que ideologias políticas malignas cheguem ao poder, etc. Só os demónio sabem até que ponto é temível a oração para eles.
O grande poder do demónio é tentar, e, como os demónios comunicam entre si, podem pôr-se de acordo para tentar numa mesma direcção. 
 
Em 1932, os demónios entenderam perfeitamente que, para o cumprimento dos seus fins, era necessário tentar as pessoas para que votassem num candidato que até então não era mais que um perfeito desconhecido: Hitler. Isso significa que a sua ascenção ao poder se deveu à acção dos demónios? Não, mas eles, indubitavelmente, ajudaram-no. 
 
Do mesmo modo, há que recordar que os Santos Padres dos primeiros séculos da Igreja, ao tratarem o tema das perseguições contra os cristãos, assinalam como primeira e principal causa das mesmas a instigação dos demónios tanto sobre as massas como sobre os governantes. 
 
Outro exemplo podia ser o do cardeal Nasalli Rocca, que escrevera na sua Carta Pastoral da Quaresma (Bolonha, 1946) que o secretário do Papa, monsenhor Rinaldo Angeli, lhe havia contado várias vezes que Leão XIII teve uma visão em que os espíritos se concentravam sobre Roma; pois bem, essa foi a origem da oração que quis que se recitasse em toda a Igreja, e que foi enviada em 1886 aos Ordinários.  
Sim, efectivamente também os demónios têm as suas estratégias e se põem de acordo para as executarem. Podem concentrar-se num determinado lugar. Além disso, ambicionam todas as almas, mas sabem muito bem que algumas pessoas têm o poder de arrastar outras, quer pela sua cultura, pelo seu poder ou pelo seu dinheiro. E, portanto, as forças do mal estão conscientes de que essas elites são especialmente desejáveis.
 
Os demónios nunca são neutrais em política, analisam a situação e estão seguros de quais serão as pessoas que mais favorecerão as suas estratégias. Finalmente, o lado do bem tem os anjos e as muitas pessoas que com a sua oração desfazem os planos das trevas. 
 
Por isso são tão importantes a oração e o sacrifício. Os mosteiros e as pessoas orantes são as forças invisíveis que, não só fazem oposição ao poder do inferno neste mundo, como enviam superabundantemente todo o tipo de bênçãos sobre nós. 
Em qualquer caso, a explicação desta luta invisível de poderes espirituais não nos deve fazer esquecer que somos nós os autores da nossa história. Estas forças invisíveis do mal não são mais do que uma influência; e, afinal, cada homem faz o que quer e é responsável pelo que faz. 
 
Nem todos os demónios do mundo podem obrigar alguém, ainda que seja um pecador, a tomar uma decisão se ele decide tomar outra. 
O poder da oração é tão poderoso como os maiores exércitos ou as maiores fortunas. Uma só pessoa humilde e desconhecida pode com a sua oração evitar guerras, impedir que ideologias políticas malignas cheguem ao poder, etc. Só os demónio sabem até que ponto é temível a oração para eles.