Antes de mais nada vamos precisar alguns termos. Nesta questão consideraremos que Lúcifer (que significa "estrela da manhã") é o nome do Diabo antes de cair. Isto é, que é o seu nome como anjo antes de ser demónio. Faço este esclarecimento porque, embora Lúcifer seja considerado por quase todos os teólogos como um sinónimo de Satã, segundo alguns é um demónio distinto de Satã. Também damos por certo nesta questão que Lúcifer era a mais alta natureza angélica criada por Deus. Feitos estes esclarecimentos, voltamos à questão que nos ocupa.
É necessário esclarecer que a natureza mais excelsa criada por Deus foi a de Lúcifer. A Virgem santificou-se dia-a-dia com esforço. Ela, com o seu sacrifício, as suas obras e a graça de Deus, conseguiu ser a criatura mais excelsa. Mas a sua excelsitude não foi um acto de criação de Deus, mas de santificação enquanto a natureza mais grandiosa que Deus criou foi a mais alta das criaturas angélicas. Deus criou Lúcifer magnífico na sua natureza e ele corrompeu-se. Deus criou Maria humilde na sua natureza mera mulher e, portanto, inferior aos anjos, e foi ela que se santificou. Como se vê, há um grande parelelismo entre ambas as figuras, só que é um paralelismo inverso:
* Um é a criatura mais perfeita pela natureza, a outra pela graça.
* Um corrompe-se, ela santifica-se.
* Um quer ser rei e não servir, e, no final, não é nada; ela quer ser nada e servir, e no final, é rainha.
Além disso, inclusive nos nomes existe um paralelismo entre a Estrela da manhã (Lúcifer) e a Estrela da manhã da redenção (Maria).
A primeira estrela caiu do firmamento angélico, a segunda estrela elevou-se.
A primeira estrela que era espiritual caiu em terra, a segunda estrela que era corporal ascendeu aos céus.
Lúcifer não quis aceitar o Filho de Deus como homem, a Virgem não só o aceitou, como o acolheu no seu seio.
Lúcifer era um ser espiritual que posteriormente se tornou pior que uma besta (sem deixar de ser espiritual), ela era um ser material que posteriormente se tornou melhor do que um anjo (sem deixar de ser material).
Lúcifer bestializou-se, ela espiritualizou-se.
Agora já só há uma única estrela da manhã, a Virgem pois, além de a primeira estrela ter caído, a segunda estrela da manhã brilhou com a luz da graça muito mais bela e intensamente que a primeira estrela, que brilhou só com a luz da sua natureza.
Antes de mais nada vamos precisar alguns termos. Nesta questão consideraremos que Lúcifer (que significa "estrela da manhã") é o nome do Diabo antes de cair. Isto é, que é o seu nome como anjo antes de ser demónio. Faço este esclarecimento porque, embora Lúcifer seja considerado por quase todos os teólogos como um sinónimo de Satã, segundo alguns é um demónio distinto de Satã. Também damos por certo nesta questão que Lúcifer era a mais alta natureza angélica criada por Deus. Feitos estes esclarecimentos, voltamos à questão que nos ocupa.
É necessário esclarecer que a natureza mais excelsa criada por Deus foi a de Lúcifer. A Virgem santificou-se dia-a-dia com esforço. Ela, com o seu sacrifício, as suas obras e a graça de Deus, conseguiu ser a criatura mais excelsa. Mas a sua excelsitude não foi um acto de criação de Deus, mas de santificação enquanto a natureza mais grandiosa que Deus criou foi a mais alta das criaturas angélicas. Deus criou Lúcifer magnífico na sua natureza e ele corrompeu-se. Deus criou Maria humilde na sua natureza mera mulher e, portanto, inferior aos anjos, e foi ela que se santificou. Como se vê, há um grande parelelismo entre ambas as figuras, só que é um paralelismo inverso:
* Um é a criatura mais perfeita pela natureza, a outra pela graça.
* Um corrompe-se, ela santifica-se.
* Um quer ser rei e não servir, e, no final, não é nada; ela quer ser nada e servir, e no final, é rainha.
Além disso, inclusive nos nomes existe um paralelismo entre a Estrela da manhã (Lúcifer) e a Estrela da manhã da redenção (Maria).
A primeira estrela caiu do firmamento angélico, a segunda estrela elevou-se.
A primeira estrela que era espiritual caiu em terra, a segunda estrela que era corporal ascendeu aos céus.
Lúcifer não quis aceitar o Filho de Deus como homem, a Virgem não só o aceitou, como o acolheu no seu seio.
Lúcifer era um ser espiritual que posteriormente se tornou pior que uma besta (sem deixar de ser espiritual), ela era um ser material que posteriormente se tornou melhor do que um anjo (sem deixar de ser material).
Lúcifer bestializou-se, ela espiritualizou-se.
Agora já só há uma única estrela da manhã, a Virgem pois, além de a primeira estrela ter caído, a segunda estrela da manhã brilhou com a luz da graça muito mais bela e intensamente que a primeira estrela, que brilhou só com a luz da sua natureza.