60 PORQUE É QUE A ÁGUA BENTA ATORMENTA O DEMÓNIO?

60 PORQUE É QUE A ÁGUA BENTA ATORMENTA O DEMÓNIO?
Como é que algo material por ter alguma influência sobre algo espiritual? São campos tão distintos, tão independentes, que parece que o material não pode de nenhum modo expulsar, causar incómodo ou efeito algum num demónio. Há algum tempo escrevi em obras anteriores que, se o material (água benta, santo crisma, etc.) tem capacidade para atormentar e expulsar os demónios, não é pela sua materialidade, mas porque a Igreja uniu a essa matéria um poder espiritual ao benzê-la.
Isto é, que a Igreja, com o poder que recebeu de Cristo, pode unir um efeito espiritual a um objecto. Portanto, o objecto não é nada em si, é o poder de Cristo que se uniu a esse objecto. 
De qualquer modo, a experiência dos últimos anos fez-me complementar esta opinião. Complementar, não mudar. Continuo a defender o mesmo, mas comprovei que não é a mesma coisa benzer uma ou outra matéria. Há matérias que, pelo que simbolizam em si, têm uma efectividade concreta. E a este respeito posso contar uma história.
Em certa ocasião não tinhamos água na paróquia. Estava muito frio e a água estava congelada nas canalizações. A água benta das pias não se podia dar a beber à possessa dado que já tinha uns dias ali e, sobretudo, porque as pessoas metem os dedos nela. Assim, quando estava a ponto de sair da paróquia em busca de água naquela gélida manhã, apercebi-me que havia uma garrafa de limonada que sobrara de uma reunião de catequistas. Ocorreu-me benzer o contúdo da garrafa pensando que o tipo de matéria era o menos e que o importante era a oração que se vinculava a ela. Pois bem, depressa observei que, embora produzisse algum efeito, este era muito menor. Ao fim de uns minutos ordenei ao demónio em nome de Jesus que me dissesse por que razão isto acontecia. Resitiu, mas finalmente disse que a água era símbolo de pureza e limpeza e que aquele outro líquido benzido também lhe produzia algum efeito, mas menor. 
Se observarmos as matérias que a Igreja benzeu ou consagrou, dar-nos-emos conta de que todas têm um simbolismo ínsito nelas: o sal, o incenso, a água, o óleo, as velas, o pão. 
Como é que algo material por ter alguma influência sobre algo espiritual? São campos tão distintos, tão independentes, que parece que o material não pode de nenhum modo expulsar, causar incómodo ou efeito algum num demónio. Há algum tempo escrevi em obras anteriores que, se o material (água benta, santo crisma, etc.) tem capacidade para atormentar e expulsar os demónios, não é pela sua materialidade, mas porque a Igreja uniu a essa matéria um poder espiritual ao benzê-la.
 
Isto é, que a Igreja, com o poder que recebeu de Cristo, pode unir um efeito espiritual a um objecto. Portanto, o objecto não é nada em si, é o poder de Cristo que se uniu a esse objecto. 
 
De qualquer modo, a experiência dos últimos anos fez-me complementar esta opinião. Complementar, não mudar. Continuo a defender o mesmo, mas comprovei que não é a mesma coisa benzer uma ou outra matéria. Há matérias que, pelo que simbolizam em si, têm uma efectividade concreta. E a este respeito posso contar uma história.
 
Em certa ocasião não tinhamos água na paróquia. Estava muito frio e a água estava congelada nas canalizações. A água benta das pias não se podia dar a beber à possessa dado que já tinha uns dias ali e, sobretudo, porque as pessoas metem os dedos nela. Assim, quando estava a ponto de sair da paróquia em busca de água naquela gélida manhã, apercebi-me que havia uma garrafa de limonada que sobrara de uma reunião de catequistas. Ocorreu-me benzer o contúdo da garrafa pensando que o tipo de matéria era o menos e que o importante era a oração que se vinculava a ela. Pois bem, depressa observei que, embora produzisse algum efeito, este era muito menor. Ao fim de uns minutos ordenei ao demónio em nome de Jesus que me dissesse por que razão isto acontecia. Resitiu, mas finalmente disse que a água era símbolo de pureza e limpeza e que aquele outro líquido benzido também lhe produzia algum efeito, mas menor. 
 
Se observarmos as matérias que a Igreja benzeu ou consagrou, dar-nos-emos conta de que todas têm um simbolismo ínsito nelas: o sal, o incenso, a água, o óleo, as velas, o pão.