Com efeito, o demónio é um mero símbolo, nunca existiu na realidade. Assim como a União Soviética tão-pouco alguma vez existiu, e trata-se tão só de um símbolo criado pela CIA para aumentar o patriotismo dos seus concidadãos.
ANEXO À QUESTÃO 67
Quando escrevi esta questão dei por adquirido que todos iam perceber a ironia que está subjacente nela. Mas quando comecei a receber correspondência furibunda e inclusive chamadas telefónicas, compreendi a necessidade de acrescentar um pequeno anexo a esta questão. Só com a primeira edição recebi cinco mensagens, cartas ou mensagens de correio electrónico de veemente protesto. Uma senhora enfadadíssima perguntava-me como é que eu me atrevia a considerar-me um cura ortodoxo. Quero esclarecer desde já aqui e de forma inequívoca a minha crença em que o demónio existe como ser pessoal, pelo que essa questão não é mais do que uma ironia. Confio em que deste modo se aquietem os ânimos daqueles leitores mais vulneráveis.
Nota 1: Há pouco recebi outra chamada telefónica. Telefonou-me o prior de uma cartuxa para me inquirir acerca do sentido desta questão. Pedi-lhe que por seu punho e letra escrevesse uma anotação à margem na qual acrescentasse que havia falado comigo e que lhe havia explicado que a minha inequívoca intenção ao escrever essa questão não era outra senão fazer uma ironia.
Nota 2: Como mera curiosidade quero declarar que quando se regidiu esta questão estáva-mos em plena guerra do Golfo. E que onde agora diz «União Soviética» dizia «Saddam Hussein». Nas três primeiras edições desta obra aparecia esse nome do ditador iraquiano para causar dores de cabeça na gente piedosa e simples que não entendeu o sentido das minhas inocentes palavras. O meu iocus, muito na linha dos jocosos entalhadores de capitéis românticos, foi causa de milhares de interpretações. Com efeito, o demónio é um mero símbolo, nunca existiu na realidade. Assim como a União Soviética tão-pouco alguma vez existiu, e trata-se tão só de um símbolo criado pela CIA para aumentar o patriotismo dos seus concidadãos.
Com efeito, o demónio é um mero símbolo, nunca existiu na realidade. Assim como a União Soviética tão-pouco alguma vez existiu, e trata-se tão só de um símbolo criado pela CIA para aumentar o patriotismo dos seus concidadãos.
ANEXO À QUESTÃO 67
Quando escrevi esta questão dei por adquirido que todos iam perceber a ironia que está subjacente nela. Mas quando comecei a receber correspondência furibunda e inclusive chamadas telefónicas, compreendi a necessidade de acrescentar um pequeno anexo a esta questão. Só com a primeira edição recebi cinco mensagens, cartas ou mensagens de correio electrónico de veemente protesto. Uma senhora enfadadíssima perguntava-me como é que eu me atrevia a considerar-me um cura ortodoxo. Quero esclarecer desde já aqui e de forma inequívoca a minha crença em que o demónio existe como ser pessoal, pelo que essa questão não é mais do que uma ironia. Confio em que deste modo se aquietem os ânimos daqueles leitores mais vulneráveis.
Nota 1: Há pouco recebi outra chamada telefónica. Telefonou-me o prior de uma cartuxa para me inquirir acerca do sentido desta questão. Pedi-lhe que por seu punho e letra escrevesse uma anotação à margem na qual acrescentasse que havia falado comigo e que lhe havia explicado que a minha inequívoca intenção ao escrever essa questão não era outra senão fazer uma ironia.
Nota 2: Como mera curiosidade quero declarar que quando se regidiu esta questão estáva-mos em plena guerra do Golfo. E que onde agora diz «União Soviética» dizia «Saddam Hussein». Nas três primeiras edições desta obra aparecia esse nome do ditador iraquiano para causar dores de cabeça na gente piedosa e simples que não entendeu o sentido das minhas inocentes palavras. O meu iocus, muito na linha dos jocosos entalhadores de capitéis românticos, foi causa de milhares de interpretações.