74 PORQUE É QUE O DEMÓNIO ASMODEU FOGE QUANDO TOBIAS QUEIMA O CORAÇÃO E O FÍGADO DO PEIXE?

74 PORQUE É QUE O DEMÓNIO ASMODEU FOGE QUANDO TOBIAS QUEIMA O CORAÇÃO E O FÍGADO DO PEIXE?
Já se disse antes que não há poder algum na matéria para poder influir no espírito. Também se fizeram as matizações pertinentes a essa afirmação. Dito isto, haveria que explicar que o que teria expulsado Asmodeu não seria, propriamente falando, a virtude ínsita no coração e no fígado do peixe, mas a obediência de Tobias ao fazer o que o anjo lhe pediu. É a obediência, e não aquelas entranhas, que provoca o exorcismo. ou, dito de outro modo, não é aquela matéria mas o poder de Deus que expulsa o demónio.
Da mesma maneira, quando no Antigo Testamento Deus mandou que, para que se purificassem os pecados, se sacrificassem um cordeiro no altar do Templo, Ele sabia que a materialidade dessa morte não perdoava nada, nem tinha nenhum efeito espiritual, mas que era a obediência a Deus que ordenava esse rito o que purificava e provocava efeitos espirituais. O rito em si não purificava; o rito era a verificação dessa obediência.
Esta questão acerca das entranhas do peixe é muito útil para recordar que no exercício do ministério do exorcismo há que evitar a tentação de cair em qualquer tipo de práticas mágicas, ainda que o seu conteúdo seja cristão. É o poder de Deus que expulsa o demónio, o que vai para além da simplicidade de insistir na oração e da simples aplicação de coisas benzidas sobre o corpo do possesso, o que vai para além da simples transparência da fé, é matéria, não só perigosa, mas errada, pois significa cair em práticas mágicas com a desculpa de que o fazemos com objectos benzidos ou orações dirigidas a Deus. 
Seria algo mágico, por exemplo, que um sacerdote dissesse que para libertar alguém do demónio há que aplicar-lhe uma mistura de óleo sagrado com água benta e incenso em pó durante quatro domingos seguidos, e que depois de cada unção há que recitar um Pai-Nosso de pé e outro de joelhos. 
Outro exemplo de prática mágica com elementos cristãos seria, por exemplo, dizer que há que rezar uma determinada oração sete vezes e, após cada recitação, há que dar-lhe a beber água benta e depois olhar a Virgem juntando as mãos e recitando três vezes o Glória. 
Tudo isso, independentemente de se usarem objectos cristãos, seria uma prática mágica. A eficácia da libertação já não se colocaria ne fé em Deus, na simples oração dirigida a Ele com a confiança de uma criança que pede ao seu pai, mas teria passado à materialidade de um objecto que deve ser aplicado de um modo perfeitamente determinado para que funcione a oração. 
Já se disse antes que não há poder algum na matéria para poder influir no espírito. Também se fizeram as matizações pertinentes a essa afirmação. Dito isto, haveria que explicar que o que teria expulsado Asmodeu não seria, propriamente falando, a virtude ínsita no coração e no fígado do peixe, mas a obediência de Tobias ao fazer o que o anjo lhe pediu. É a obediência, e não aquelas entranhas, que provoca o exorcismo. ou, dito de outro modo, não é aquela matéria mas o poder de Deus que expulsa o demónio.
 
Da mesma maneira, quando no Antigo Testamento Deus mandou que, para que se purificassem os pecados, se sacrificassem um cordeiro no altar do Templo, Ele sabia que a materialidade dessa morte não perdoava nada, nem tinha nenhum efeito espiritual, mas que era a obediência a Deus que ordenava esse rito o que purificava e provocava efeitos espirituais. O rito em si não purificava; o rito era a verificação dessa obediência.
 
Esta questão acerca das entranhas do peixe é muito útil para recordar que no exercício do ministério do exorcismo há que evitar a tentação de cair em qualquer tipo de práticas mágicas, ainda que o seu conteúdo seja cristão. É o poder de Deus que expulsa o demónio, o que vai para além da simplicidade de insistir na oração e da simples aplicação de coisas benzidas sobre o corpo do possesso, o que vai para além da simples transparência da fé, é matéria, não só perigosa, mas errada, pois significa cair em práticas mágicas com a desculpa de que o fazemos com objectos benzidos ou orações dirigidas a Deus. 
 
Seria algo mágico, por exemplo, que um sacerdote dissesse que para libertar alguém do demónio há que aplicar-lhe uma mistura de óleo sagrado com água benta e incenso em pó durante quatro domingos seguidos, e que depois de cada unção há que recitar um Pai-Nosso de pé e outro de joelhos. 
 
Outro exemplo de prática mágica com elementos cristãos seria, por exemplo, dizer que há que rezar uma determinada oração sete vezes e, após cada recitação, há que dar-lhe a beber água benta e depois olhar a Virgem juntando as mãos e recitando três vezes o Glória. 
Tudo isso, independentemente de se usarem objectos cristãos, seria uma prática mágica. A eficácia da libertação já não se colocaria ne fé em Deus, na simples oração dirigida a Ele com a confiança de uma criança que pede ao seu pai, mas teria passado à materialidade de um objecto que deve ser aplicado de um modo perfeitamente determinado para que funcione a oração.