8. REFLEXÃO DA AUTORA

8. REFLEXÃO DA AUTORA
Não sei se os factos que acabo há pouco de contar da minha
primeira comunhão foram uma realidade ou uma ilusão de criança.
O que eu sei é que eles tiveram sempre, e têm ainda hoje, uma
grande influência na união da minha alma com Deus. Nem sei também para que estou a contar a V. Ex.cia todas estas coisas da vida
de família, mas é Deus que assim mo inspira. Ele sabe o motivo
por que o faz. É talvez para que V. Ex.cia Rev.ma possa ver quanto
me devia ser sensível o sofrimento que o bom Deus me vai pedir,
depois de ter sido tão amimada. E como V. Ex.cia me manda dizer
todos os sofrimentos que Nosso Senhor me pediu e graças que se
dignou, por misericórdia, conceder-me, parece que assim me dá
mais jeito a dizê-las tal qual como elas se passaram (7). Ademais,
fico descansada, porque sei que V. Ex.cia Rev.ma mete no fogão
tudo aquilo que vir que não tem utilidade para a glória de Deus e de
Maria Santíssima.
Não sei se os factos que acabo há pouco de contar da minha
primeira comunhão foram uma realidade ou uma ilusão de criança.
O que eu sei é que eles tiveram sempre, e têm ainda hoje, uma
grande influência na união da minha alma com Deus. Nem sei também para que estou a contar a V. Ex.cia todas estas coisas da vida
de família, mas é Deus que assim mo inspira. Ele sabe o motivo
por que o faz. É talvez para que V. Ex.cia Rev.ma possa ver quanto
me devia ser sensível o sofrimento que o bom Deus me vai pedir,
depois de ter sido tão amimada. E como V. Ex.cia me manda dizer
todos os sofrimentos que Nosso Senhor me pediu e graças que se
dignou, por misericórdia, conceder-me, parece que assim me dá
mais jeito a dizê-las tal qual como elas se passaram (7). Ademais,
fico descansada, porque sei que V. Ex.cia Rev.ma mete no fogão
tudo aquilo que vir que não tem utilidade para a glória de Deus e de
Maria Santíssima.