89 QUANTOS DEMÓNIOS SE CONDENARAM?

89 QUANTOS DEMÓNIOS SE CONDENARAM?
Ninguém pode responder a esta pergunta. Sabemos que existem milhares de milhões de anjos porque no Livro de Daniel se diz, referindo-se aos anjos, que «milhares e milhares O serviam e milhões estavam às suas ordens» (Dn 7,10). 
Seria razoável pensar que os condenados sejam um número muito inferior ao número dos que se salvaram, pode ser inclusivamente que os condenados sejam um número exíguo. A condenação eterna é algo tão terrível que muito poucos são os que perseveram no mal apesar do convite da graça ao arrependimento. Na Terra há muitos pecados porque em nós, humanos, existe a debilidade da carne. Entre as filas dos anjos houve menos pecados, pois neles não existe a concupiscência. Em desfavor, embora entre os anjos tenha existido um número menor de pecados, os pecados foram mais intensos e mais culpáveis, pois não existia o aliciante das paixões corporais. 
Poderíamos dizer que entre os anjos os pecados foram menos abundantes, mas mais demoníacos, enquanto neste mundo os pecados são mais abundantes mas menos intensos, pois a maior parte tem origem na debilidade. 
Apesar desta diferença, os paralelismos entre o mundo humano e o angélico são evidentes. A evolução da santidade ou da iniquidade é similar, embora não idêntica. Podemos compreender como é a psicologia de um demónio porque existem alguns homens entre nós que chegam a ser como demónios. 
Um SS como Mengele, um mafioso que assassina por dinheiro, um terrorista que procura fazer o maior mal possível, são como demónios com corpo. E, embora enquanto tenham vida possam arrepender-se, vão-se assemelhando em vida cada vez mais a autênticos e verdadeiros demónios. Pelo contrário, também entre nós há homens que chegam a tal grau de bondade que são verdadeiramente como anjos com corpo. 
Como se vê, tanto a iniquidade como a santidade chegam ao alguns homens a um grau tão alto que tanto a condenação como a bem-aventurança começam em vida, pois existem homens que vivem um verdadeiro ódio e raiva contínua, assim como outros que vivem imersos num verdadeiro abismo de amor. 
De certo modo, a eternidade não é outra coisa senão a continuação nesse estado em que cada um se situou. Para os santos a eternidade será esse amor em que já sentem mais Deus. Para os condenados, a condenação será deixa-los pela eternidade nesse estado que já têm na Terra. Portanto, céu e inferno começam já na Terra. 
Muitos, muitíssimos escritores eclesiásticos ao longo da História quiseram ver uma resposta à pergunta de quantos anjos se condenaram no versículo de Ap 12,4 onde se diz: «[o Dragão] com a sua cauda varreu a terceira parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a Terra». Eu interpretaria este versículo no sentido de que, num primeiro momento, se deixou seduzir pelas razões de Satã uma terceira parte dos anjos. Mas depois, na minha opinião, muitos voltaram graças à grande batalha que houve nos céus.
Ninguém pode responder a esta pergunta. Sabemos que existem milhares de milhões de anjos porque no Livro de Daniel se diz, referindo-se aos anjos, que «milhares e milhares O serviam e milhões estavam às suas ordens» (Dn 7,10). 
 
Seria razoável pensar que os condenados sejam um número muito inferior ao número dos que se salvaram, pode ser inclusivamente que os condenados sejam um número exíguo. A condenação eterna é algo tão terrível que muito poucos são os que perseveram no mal apesar do convite da graça ao arrependimento. Na Terra há muitos pecados porque em nós, humanos, existe a debilidade da carne. Entre as filas dos anjos houve menos pecados, pois neles não existe a concupiscência. Em desfavor, embora entre os anjos tenha existido um número menor de pecados, os pecados foram mais intensos e mais culpáveis, pois não existia o aliciante das paixões corporais. 
 
Poderíamos dizer que entre os anjos os pecados foram menos abundantes, mas mais demoníacos, enquanto neste mundo os pecados são mais abundantes mas menos intensos, pois a maior parte tem origem na debilidade. 
Apesar desta diferença, os paralelismos entre o mundo humano e o angélico são evidentes. A evolução da santidade ou da iniquidade é similar, embora não idêntica. Podemos compreender como é a psicologia de um demónio porque existem alguns homens entre nós que chegam a ser como demónios. 
 
Um SS como Mengele, um mafioso que assassina por dinheiro, um terrorista que procura fazer o maior mal possível, são como demónios com corpo. E, embora enquanto tenham vida possam arrepender-se, vão-se assemelhando em vida cada vez mais a autênticos e verdadeiros demónios. Pelo contrário, também entre nós há homens que chegam a tal grau de bondade que são verdadeiramente como anjos com corpo. 
Como se vê, tanto a iniquidade como a santidade chegam ao alguns homens a um grau tão alto que tanto a condenação como a bem-aventurança começam em vida, pois existem homens que vivem um verdadeiro ódio e raiva contínua, assim como outros que vivem imersos num verdadeiro abismo de amor. 
 
De certo modo, a eternidade não é outra coisa senão a continuação nesse estado em que cada um se situou. Para os santos a eternidade será esse amor em que já sentem mais Deus. Para os condenados, a condenação será deixa-los pela eternidade nesse estado que já têm na Terra. Portanto, céu e inferno começam já na Terra. 
 
Muitos, muitíssimos escritores eclesiásticos ao longo da História quiseram ver uma resposta à pergunta de quantos anjos se condenaram no versículo de Ap 12,4 onde se diz: «[o Dragão] com a sua cauda varreu a terceira parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a Terra». Eu interpretaria este versículo no sentido de que, num primeiro momento, se deixou seduzir pelas razões de Satã uma terceira parte dos anjos. 
 
Mas depois, na minha opinião, muitos voltaram graças à grande batalha que houve nos céus.