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Alexandrina é a Apóstola da Eucaristia, cuja experiência pode ser associada à de Santa Margarida Maria Alacoque e à da Irmã Lúcia. A primeira é a Apóstola do Sagrado Coração de Jesus e da Comunhão reparadora nas nove primeiras sextas-feiras do mês, e, a segunda, é a Apóstola do Imaculado Coração de Maria e da Comunhão nos cinco primeiros sábados do mês em reparação das ofensas cometidas contra a Virgem Maria.
A Alexandrina, Jesus confiou a missão de espalhar o amor pela Eucaristia e a prática da Comunhão nas seis primeiras quintas-feiras do mês, convidando a adorar no «mistério da fé» a Sua presença real e a contemplar o Seu contínuo sacrifício em memória das Santas Chagas.
A 25 de Fevereiro de 1949, Jesus dirige a Alexandrina, pedidos e promessas. Pede-lhe que seja amado, consolado e reparado na Santíssima Eucaristia e revela, claramente, a prática das seis primeiras quintas-feiras do mês.
O convite que Jesus nos dirige através da sua apóstola, é a de vivermos sempre unidos a Ele estendendo esta íntima união e familiar em cada momento da vida salvaguardando o dom da sua presença na nossa casa interior através do amor ao próximo, do silêncio e da oração.
Alexandrina lembra-nos que Jesus deseja que todos nós vivamos uma vida de comunhão e de adoração. O esposo disse-lhe para difundir o amor pela Eucaristia, alimento e nutrimento para a vida interior.
E que a Santíssima Eucaristia pode operar milagres na vida de uma pessoa é prova evidente da experiência de Alexandrina: vive trinta anos paralisada no seu leito com dores lancinantes devido a uma mielite na espinha dorsal, no entanto, torna-se um farol de luz para quem a encontra e para o mundo inteiro; faz da sua existência um dom de amor ao Pai para ir em socorro e colaborar na salvação dos pecadores, em íntima união com Cristo crucificado e ressuscitado. Ela nunca deixa de amar irradiando esperança, alegria e paz com o seu sorriso e o seu olhar para quem tem coragem de se aproximar dela.
Nela, o Senhor realiza plenamente aquele mistério que São Paulo expressa na Carta aos Gálatas (2,20). «Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim», e a acção de Jesus-Eucaristia não se limita à vida inteira, mas torna-se um autêntico «remédio de imortalidade», permitindo-lhe viver apenas dela, num jejum total de comida e água durante treze anos.
Através desta pequena ferramenta, queremos divulgar o pedido feito por Jesus à Alexandrina para a Comunhão e a hora de Adoração nas primeiras quintas-feiras dos seis meses seguidos em honra da Santíssima Eucaristia. Os diversos conteúdos pretendem ajudar todos a usufruir melhor desta prática e os textos apresentados para a adoração para cada uma das seis primeiras quintas-feiras relativos à experiência de Alexandrina são extraídos do livro Come l´ape di fiore in fiore... L´opera di amore e di riparazione a Gesú eucaristico (Maria Rita Scrimieri, Elledici, Torino).