Uma vez que Teresa do Menino Jesus não escreve, propriamente, a sua vida mas as misericórdias do Senhor, ou seja, as maravilhas que o Senhor nela realizou, a ação que Deus nela, do princípio até ao fim da sua vida, daqui podemos tirar certas conclusões teológicas acerca da vida espiritual. Da experiência teresiana podemos concluir que Deus pensou em cada um de nós desde toda a eternidade e por amor nos criou. Sobre cada um de nós Ele tem um plano, um projeto, um desígnio de amor que Ele próprio, através do seu Espírito e em colaboração connosco vai realizar. O problema do homem reside em descobrir esse projeto divino, acolhê-lo, acertar o passo e seguir o seu ritmo.
Santa Teresa sem deixar de insistir no esforço próprio que se deve pôr para alcançar a santidade, põe o acento na receptividade e no abandono. O esforço é condição necessária, mas nada mais, Deus é que salva. "Tudo é graça" (Últimas conversas, de Junho), tudo é dom. Deus é que vem ao encontro do homem e a ele se entrega como dom. Vivendo numa época em que o jansenismo tudo centralizava na ação do homem, Teresa responde centralizando tudo na ação de Deus.
Uma vez que Teresa do Menino Jesus não escreve, propriamente, a sua vida mas as misericórdias do Senhor, ou seja, as maravilhas que o Senhor nela realizou, a ação que Deus nela, do princípio até ao fim da sua vida, daqui podemos tirar certas conclusões teológicas acerca da vida espiritual. Da experiência teresiana podemos concluir que Deus pensou em cada um de nós desde toda a eternidade e por amor nos criou. Sobre cada um de nós Ele tem um plano, um projeto, um desígnio de amor que Ele próprio, através do seu Espírito e em colaboração connosco vai realizar.
O problema do homem reside em descobrir esse projeto divino, acolhê-lo, acertar o passo e seguir o seu ritmo.
Santa Teresa sem deixar de insistir no esforço próprio que se deve pôr para alcançar a santidade, põe o acento na receptividade e no abandono. O esforço é condição necessária, mas nada mais, Deus é que salva. "Tudo é graça" (Últimas conversas, de Junho), tudo é dom. Deus é que vem ao encontro do homem e a ele se entrega como dom. Vivendo numa época em que o jansenismo tudo centralizava na ação do homem, Teresa responde centralizando tudo na ação de Deus.