Citam-se também os israelitas, cuja ruína completa veio, não dos crimes enormes que eles cometeram, não do sangue dos profetas que eles derramaram tantas vezes, mas da incredulidade que os fez desconhecer Cristo. Esquecem que o pecado dos judeus não foi somente terem negado Cristo, mas de tê-lo imolado. Seu crime é uma barbárie na medida em que a incredulidade é uma iniquidade tanto quanto a falta de fé.
Ora, esse duplo pecado não é encontrado naquele que tem fé em Jesus Cristo. Não a fé morta, que até os demônios possuem (Tg 2,19-20), mas a fé da graça, que opera pela caridade (Gl 5,6).