CRUCIFIXÃO DE JESUS

CRUCIFIXÃO DE JESUS
O Senhor à Irmã Josefa Menéndez:
Chegou a hora... Escutai a primeira martelada que crava a minha mão direita, ressoa até às profundezas da terra...
Escutai! ... Já cravam a minha mão esquerda... Perante semelhante espetáculo os Céus estremecem, os Anjos prostam-se. Eu guardo profundo silêncio! ... Nem uma queixa se escapa dos meus lábios!
Depois de Me cravarem as mãos, puxam  cruelmente os pés... As chagas abrem-se... Os nervos desgarram-se... os ossos desconjuntam-se... a dor é imensa! ... Os meus pés ficam trespassados... e o meu Sangue banha a terra...
Contemplai por um instante estas mãos e estes pés ensanguentados... este corpo nu, coberto de feridas e de sangue... Esta cabeça trespassada por agudos espinhos, empapada em suor, cheia de pó e de sangue...
Admirai o silêncio, a conformidade e a paciência com que aceito este cruel sofrimento. 
Quem é Aquele que assim sofre, vítima de tais ignomínias? É Jesus Cristo, o Filho de Deus, Aquele que criou o homem, que tudo sustém com o seu infinito poder... Está aí, imóvel ... desprezado ... despojado de tudo...
Estai atentos, Anjos do Céu, e vós, todos os que Me amais. Os soldados vão voltar a Cruz para rematar os cravos e evitar que, com o peso do meu corpo, eles saiam e Me deixem cair. O meu corpo vai dar à terra o beijo da paz!
Enquanto as marteladas ressoam pelo espaço, no cimo do Calvário realiza-se o espetáculo mais admirável! ... A pedido da minha Mãe que, contemplando o que se passava e sendo-Lhe impossível dar-Me alívio, implora a misericórdia de meu Pai Celeste... Legiões de Anjos descem para segurar no meu corpo adorável, a fim de evitar que roce pela terra e que O esmague o peso da cruz...
Contempla o teu Jesus estendido na Cruz!... Sem poder fazer o menor movimento..., despido, sem fama... sem honra, sem liberdade... Tudo Lhe arrebataram...
Não há quem tenha piedade e se compadeça da sua dor... Só recebe tormentos, escárnios e zombarias. 
Se deveras Me amas, que não farás para te assemelhares a Mim? A que não estarás disposta para Me consolar? E que recusarás ao meu Amor? Agora, prosta-te em terra e deixa que te diga uma palavra:
Que a minha vontade triunfe em ti!
Que o meu Amor te destrua!
Que a tua miséria Me glorifique!
O Senhor à Irmã Josefa Menéndez:
 
Chegou a hora... Escutai a primeira martelada que crava a minha mão direita, ressoa até às profundezas da terra...
Escutai! ... Já cravam a minha mão esquerda... Perante semelhante espetáculo os Céus estremecem, os Anjos prostam-se. Eu guardo profundo silêncio! ... Nem uma queixa se escapa dos meus lábios!
Depois de Me cravarem as mãos, puxam  cruelmente os pés... As chagas abrem-se... Os nervos desgarram-se... os ossos desconjuntam-se... a dor é imensa! ... Os meus pés ficam trespassados... e o meu Sangue banha a terra...
Contemplai por um instante estas mãos e estes pés ensanguentados... este corpo nu, coberto de feridas e de sangue... Esta cabeça trespassada por agudos espinhos, empapada em suor, cheia de pó e de sangue...
Admirai o silêncio, a conformidade e a paciência com que aceito este cruel sofrimento. 
Quem é Aquele que assim sofre, vítima de tais ignomínias? É Jesus Cristo, o Filho de Deus, Aquele que criou o homem, que tudo sustém com o seu infinito poder... Está aí, imóvel ... desprezado ... despojado de tudo...
Estai atentos, Anjos do Céu, e vós, todos os que Me amais. Os soldados vão voltar a Cruz para rematar os cravos e evitar que, com o peso do meu corpo, eles saiam e Me deixem cair. O meu corpo vai dar à terra o beijo da paz!
Enquanto as marteladas ressoam pelo espaço, no cimo do Calvário realiza-se o espetáculo mais admirável! ... A pedido da minha Mãe que, contemplando o que se passava e sendo-Lhe impossível dar-Me alívio, implora a misericórdia de meu Pai Celeste... Legiões de Anjos descem para segurar no meu corpo adorável, a fim de evitar que roce pela terra e que O esmague o peso da cruz...
Contempla o teu Jesus estendido na Cruz!... Sem poder fazer o menor movimento..., despido, sem fama... sem honra, sem liberdade... Tudo Lhe arrebataram...
Não há quem tenha piedade e se compadeça da sua dor... Só recebe tormentos, escárnios e zombarias. 
Se deveras Me amas, que não farás para te assemelhares a Mim? A que não estarás disposta para Me consolar? E que recusarás ao meu Amor? Agora, prosta-te em terra e deixa que te diga uma palavra:
 
Que a minha vontade triunfe em ti!
Que o meu Amor te destrua!
Que a tua miséria Me glorifique!