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Prestamos a Deus a adoração devida ao Coração de Cristo Jesus, desde o primeiro momento da sua concepção no seio da Virgem.
Juntamente com Maria prestamos-Lhe a mesma adoração no momento do nascimento: quando Ele veio ao mundo na extrema pobreza de Belém. Prestamos-Lhe, juntamente com Maria, a mesma adoração durante todos os dias e anos da sua vida oculta em Nazaré – durante todos os dias e anos em que Ele realiza o seu serviço messiânico em Israel.
Quando veio o tempo da paixão, do despojamento, da humilhação e do opróbrio da cruz, unimo-nos de modo ainda mais ardente ao Coração da Mãe para clamar: “Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor”!
Sim. Digníssimo de todo o louvor por causa deste opróbrio e desta humilhação!
De facto, então o Coração do Redentor atinge o ápice do amor de Deus.
E precisamente o Amor é digno de todo o louvor!
Para nós “não haja outro motivo de glória a não ser a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” - escreverá
São Paulo, enquanto São João ensina: “Deus é amor”.
Jesus Cristo está na glória de Deus Pai Desta glória o Pai rodeou, no Espírito Santo, o Coração do seu Filho glorificado. Esta glória anuncia pelos séculos a assunção ao céu do Coração de sua Mãe. E nós todos unimo-nos com Ela para confessar: “Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós”!
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