Teresa procura nos Sagrados Livros "a indicação do ascensor", e encontra-se com estas palavras "saídas da boca da Sabedoria eterna: Se alguém for pequenino, venha a mim" (Ms C, 3rº). Ela abeira-se de Deus para saber o que o Senhor faria com o pequenino que respondesse ao seu chamamento; continua procurando até que encontra: "Como uma mãe acaricia o seu filhinho, assim eu vos consolarei. Os seus filhinhos serão levados ao colo e acariciados sobre o seu regaço" (Is 66, 13, 12). Contempla a cena evangélica em que Jesus apresenta uma criança aos seus apóstolos e revela a necessidade de se tornarem como ela para entrar no reino dos céus. "Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no reino dos Céus" (Mt 18,4).
A criança do Evangelho que Teresa toma e apresenta como modelo não é esse ser débil que, com a sua ternura e encanto impõe os seus desejos e algumas vezes até os seus caprichos. "Permanecer criancinha diante de Deus é reconhecer o seu nada, esperar tudo do bom Deus, como uma criancinha espera tudo de seu pai; é não se preocupar com nada, não procurar adquirir fortuna alguma...
Ser pequeno é, ainda, não se atribuir a si mesmo as virtudes que pratica, julgando-se capaz de alguma coisa; mas sim, reconhecer que Deus colocou esse tesouro nas mãos de seu filhinho para este se servir dele quando tiver necessidade; porém continua sendo sempre tesouro de Deus" (Últimas conversas, 6 de Agosto). Esta é a criança, um ser essencialmente pobre mas confiante, convencido que a sua pobreza é o tesouro mais precioso.
O importante para Teresa já não é somente aceitar a sua pobreza e pequenez mas "consentir em permanecer sempre pobre e sem força" (carta 197); mais ainda, o importante é amar essa condição e abrir-se à misericórdia, porque "o que agrada a Deus é ver-me amar a minha pequenez e a minha pobreza, a esperança cega que tenho na sua misericórdia" (lb). Mas, "onde encontrar o verdadeiro pobre de espírito?", pergunta Teresa. "Eis o difícil", diz ela (lb).
Teresa procura nos Sagrados Livros "a indicação do ascensor", e encontra-se com estas palavras "saídas da boca da Sabedoria eterna: Se alguém for pequenino, venha a mim" (Ms C, 3rº). Ela abeira-se de Deus para saber o que o Senhor faria com o pequenino que respondesse ao seu chamamento; continua procurando até que encontra: "Como uma mãe acaricia o seu filhinho, assim eu vos consolarei. Os seus filhinhos serão levados ao colo e acariciados sobre o seu regaço" (Is 66, 13, 12). Contempla a cena evangélica em que Jesus apresenta uma criança aos seus apóstolos e revela a necessidade de se tornarem como ela para entrar no reino dos céus. "Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no reino dos Céus" (Mt 18,4).
A criança do Evangelho que Teresa toma e apresenta como modelo não é esse ser débil que, com a sua ternura e encanto impõe os seus desejos e algumas vezes até os seus caprichos. "Permanecer criancinha diante de Deus é reconhecer o seu nada, esperar tudo do bom Deus, como uma criancinha espera tudo de seu pai; é não se preocupar com nada, não procurar adquirir fortuna alguma...
Ser pequeno é, ainda, não se atribuir a si mesmo as virtudes que pratica, julgando-se capaz de alguma coisa; mas sim, reconhecer que Deus colocou esse tesouro nas mãos de seu filhinho para este se servir dele quando tiver necessidade; porém continua sendo sempre tesouro de Deus" (Últimas conversas, 6 de Agosto). Esta é a criança, um ser essencialmente pobre mas confiante, convencido que a sua pobreza é o tesouro mais precioso.
O importante para Teresa já não é somente aceitar a sua pobreza e pequenez mas "consentir em permanecer sempre pobre e sem força" (carta 197); mais ainda, o importante é amar essa condição e abrir-se à misericórdia, porque "o que agrada a Deus é ver-me amar a minha pequenez e a minha pobreza, a esperança cega que tenho na sua misericórdia" (lb). Mas, "onde encontrar o verdadeiro pobre de espírito?", pergunta Teresa. "Eis o difícil", diz ela (lb).