FLAGELAÇÃO E COROAÇÃO DE ESPINHOS

FLAGELAÇÃO E COROAÇÃO DE ESPINHOS
O Senhor à Irmã Josefa Menéndez:
Alma querida, como Pilatos, também tu Me mandas flagelar. Já deste um passo... Amanhã darás outros... Julgas que poderás satisfazer assim a tua paixão? Não. Em breve te pedirá mais e mais, e como não tiveste coragem suficiente para lutar contra a tua própria natureza em coisas pequenas, muito menos a terás quando a tentação for maior. 
Almas tão amadas do meu Coração, contemplai-Me a deixar-Me conduzir, com a mansidão de um cordeiro, para o terrível e afrontoso suplício da flagelação. Sobre o meu corpo exausto e repleto de golpes, os verdugos, com varas e cordas oleadas, descarregam cruelmente terríveis açoites. E é tanta a violência com que Me ferem, que não ficou em Mim um único osso que não sofresse a mais terrível dor... As forças dos golpes produziu-Me inúmeras feridas... As varas arrancavam pedaços de pele e de carne divina ... O Sangue brotava de todo o meu corpo; estava em tal estado que mais parecia um monstro que um homem. 
Ah, como podeis contemplar-Me neste mar de dor e de amargura sem que o vosso coração se encha de compaixão? E não são os verdugos que Me hão-de  consolar, mas sim vós. Almas escolhidas, aliviai a minha dor... contemplai as minhas feridas e vede se há alguém que tenha sofrido tanto para vos provar o seu amor. 
O Senhor à Irmã Josefa Menéndez:
 
Alma querida, como Pilatos, também tu Me mandas flagelar. Já deste um passo... Amanhã darás outros... Julgas que poderás satisfazer assim a tua paixão? Não. Em breve te pedirá mais e mais, e como não tiveste coragem suficiente para lutar contra a tua própria natureza em coisas pequenas, muito menos a terás quando a tentação for maior. 
 
Almas tão amadas do meu Coração, contemplai-Me a deixar-Me conduzir, com a mansidão de um cordeiro, para o terrível e afrontoso suplício da flagelação. Sobre o meu corpo exausto e repleto de golpes, os verdugos, com varas e cordas oleadas, descarregam cruelmente terríveis açoites. E é tanta a violência com que Me ferem, que não ficou em Mim um único osso que não sofresse a mais terrível dor... As forças dos golpes produziu-Me inúmeras feridas... As varas arrancavam pedaços de pele e de carne divina ... O Sangue brotava de todo o meu corpo; estava em tal estado que mais parecia um monstro que um homem. 
 
Ah, como podeis contemplar-Me neste mar de dor e de amargura sem que o vosso coração se encha de compaixão? E não são os verdugos que Me hão-de  consolar, mas sim vós. Almas escolhidas, aliviai a minha dor... contemplai as minhas feridas e vede se há alguém que tenha sofrido tanto para vos provar o seu amor.