Antes de entrar na matéria propriamente dita de uma introdução a toda a publicação de «Memórias», pareceu-nos oportuno
expor ao leitor, embora com muita brevidade, quais as nossas intenções, os limites que nos impusemos e o procedimento ou método seguidos.
A presente edição das Memórias da Irmã Lúcia é constituída
pelo texto português tal como se encontra nos originais manuscritos conservados no Arquivo da Cúria Episcopal de Leiria, precedidos de uma breve introdução.
Devemos à bondade paternal do actual Ex.mo Senhor Bispo de
Leiria-Fátima a generosa licença da publicação. Não se trata, claro
está, de uma edição crítica, no sentido técnico da palavra. A obra
crítica sobre os textos de Fátima está a ser feita pelo Serviço de
Estudos e Difusão do Santuário, em volumes sob o título «Documentação Crítica de Fátima».
A presente edição é, pois, uma edição popular e de vulgarização de um texto precioso que irá comovendo o mundo. Ao
chamar-lhe «popular», não o fazemos para nos libertarmos das
exigências críticas, senão de algumas delas, como, por exemplo:
não julgamos necessária a indicação de todas as referências e
fontes que estão na base das nossas afirmações. Sem dúvida,
podemos assegurar ao leitor que nenhuma afirmação é feita aqui,
na introdução ou notas, que não possa ser provada.
Uma obra de carácter popular exige limites. Não é necessário
multiplicar as citações e notas, sobrecarregando-a excessivamente,
mas, ao contrário, que o leitor não encontre dificuldades na sua
leitura. Neste sentido, onde as palavras ou o pensamento da Autora
nos aconselham a fazê-lo, damos a necessária explicação. Daí,
também, o procedimento seguido.
Não nos parecia bem, numa edição deste género, que a obra
de Lúcia, extraordinariamente diáfana e simples, aparecesse sem
aquelas divisões normais que o próprio texto insinua. Por isso dividimos as Memórias em partes, capítulos e parágrafos, onde nos
pareceu conveniente e o pedia a sua estrutura lógica. Demos títulos a essas divisões. Mas, para que o leitor saiba que as introduções, os títulos, as notas explicativas e as palavras acrescentadas
são nossos e não da Irmã Lúcia, vão em itálico.
Assim, esperamos que o leitor, por um lado, descanse na sua
leitura, por vezes longa; e entre, por outro, devidamente preparado
no conteúdo do título oferecido. O texto original, portanto, longe de
perder a sua integridade, pode ganhar em clareza e ordem.
As notas e referências ao fundo da respectiva página, ajudam
o leitor a superar certas dificuldades; explicam certas circunstâncias estranhas; e dão algumas informações, sem as quais, nalguns
casos, não é fácil entender bem o texto original.
Damos, em primeiro lugar, uma biografia, necessariamente
breve da Irmã Lúcia; seguidamente, um ensaio da fisionomia literária da Autora; e, por fim, uma introdução geral a todas as Memórias em conjunto.
No lugar próprio, faremos uma introdução especial a cada
Memória que compreende: a ocasião, o tempo, o ambiente, as intenções e o conteúdo geral.
Antes de entrar na matéria propriamente dita de uma introdução a toda a publicação de «Memórias», pareceu-nos oportuno
expor ao leitor, embora com muita brevidade, quais as nossas intenções, os limites que nos impusemos e o procedimento ou método seguidos.
A presente edição das Memórias da Irmã Lúcia é constituída
pelo texto português tal como se encontra nos originais manuscritos conservados no Arquivo da Cúria Episcopal de Leiria, precedidos de uma breve introdução.
Devemos à bondade paternal do actual Ex.mo Senhor Bispo de
Leiria-Fátima a generosa licença da publicação. Não se trata, claro
está, de uma edição crítica, no sentido técnico da palavra. A obra
crítica sobre os textos de Fátima está a ser feita pelo Serviço de
Estudos e Difusão do Santuário, em volumes sob o título «Documentação Crítica de Fátima».
A presente edição é, pois, uma edição popular e de vulgarização de um texto precioso que irá comovendo o mundo. Ao
chamar-lhe «popular», não o fazemos para nos libertarmos das
exigências críticas, senão de algumas delas, como, por exemplo:
não julgamos necessária a indicação de todas as referências e
fontes que estão na base das nossas afirmações. Sem dúvida,
podemos assegurar ao leitor que nenhuma afirmação é feita aqui,
na introdução ou notas, que não possa ser provada.
Uma obra de carácter popular exige limites. Não é necessário
multiplicar as citações e notas, sobrecarregando-a excessivamente,
mas, ao contrário, que o leitor não encontre dificuldades na sua
leitura. Neste sentido, onde as palavras ou o pensamento da Autora
nos aconselham a fazê-lo, damos a necessária explicação. Daí,
também, o procedimento seguido.
Não nos parecia bem, numa edição deste género, que a obra
de Lúcia, extraordinariamente diáfana e simples, aparecesse sem
aquelas divisões normais que o próprio texto insinua. Por isso dividimos as Memórias em partes, capítulos e parágrafos, onde nos
pareceu conveniente e o pedia a sua estrutura lógica. Demos títulos a essas divisões. Mas, para que o leitor saiba que as introduções, os títulos, as notas explicativas e as palavras acrescentadas
são nossos e não da Irmã Lúcia, vão em itálico.
Assim, esperamos que o leitor, por um lado, descanse na sua
leitura, por vezes longa; e entre, por outro, devidamente preparado
no conteúdo do título oferecido. O texto original, portanto, longe de
perder a sua integridade, pode ganhar em clareza e ordem.
As notas e referências ao fundo da respectiva página, ajudam
o leitor a superar certas dificuldades; explicam certas circunstâncias estranhas; e dão algumas informações, sem as quais, nalguns
casos, não é fácil entender bem o texto original.
Damos, em primeiro lugar, uma biografia, necessariamente
breve da Irmã Lúcia; seguidamente, um ensaio da fisionomia literária da Autora; e, por fim, uma introdução geral a todas as Memórias em conjunto.
No lugar próprio, faremos uma introdução especial a cada
Memória que compreende: a ocasião, o tempo, o ambiente, as intenções e o conteúdo geral.