INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO
Também esta memória, a mais extensa de todas, tem origem ocasional, não por iniciativa da Lúcia, mas dos seus Superiores. No dia 7 de
Outubro de 1941 apresentam-se, em Valença do Minho, o Sr. Bispo e o
Dr. Galamba, bem apetrechados de interrogatórios. Ali se deslocou Lúcia. Recebem o escrito da Terceira Memória e começam com os novos
desejos do Dr. Galamba e as ordens do Sr. D. José. Era tão grande a
urgência, que Lúcia, acabado o primeiro grande caderno, em 25 de Novembro, imediatamente o enviava ao Sr Bispo. O segundo e último estava terminado no dia 8 de Dezembro.
Que se pedia, agora, a Lúcia? Alguém teria querido já «tudo»... mas
o Sr. Bispo, prudentemente, havia recordado: «Isso não mando!...» Sem
dúvida, o que se pedia desta vez a Lúcia era muito:
1. °– O Dr. Galamba fez muitas perguntas a que, por falta de tempo,
nessa ocasião, teria de responder por escrito.
2.°– Escrever tudo o que recordasse sobre o Francisco, como tinha feito
para a Jacinta
3.°– Escrever, com mais pormenores, as aparições do Anjo.
4. °– Uma nova história das aparições.
5. °– Tudo o que ainda pudesse recordar sobre a Jacinta.
6. °– Não deixar de escrever os verses profanos que cantava.
7 °– Ler o livro do P.e Fonseca e anotar tudo o que lhe parecesse menos
exacto.
Efectivamente, com notável esforço e limpidez admirável, Lúcia trata
de todas essas questões, dando-lhes uma extensa resposta. Com toda
a verdade, podia dizer ao Sr Bispo: «Parece-me, Ex.mo e Rev.mo Senhor
Bispo, ter escrito tudo o que, por agora, V Ex.cia Rev.ma me mandou».
Advertidamente, portanto, só não manifesta a terceira parte do segredo.
O «espírito», com que escreve não difere do das anteriores memórias: «...obediência e abandono em Deus, que é Quem opera em mim.
Na verdade, eu não sou mais que o pobre e miserável instrumento de
que Ele se quer servir. O Divino Pintor fará reduzir às cinzas do túmulo o
Seu inutilizado instrumento, até ao dia das aleluias eternas».
Também esta memória, a mais extensa de todas, tem origem ocasional, não por iniciativa da Lúcia, mas dos seus Superiores. No dia 7 de
Outubro de 1941 apresentam-se, em Valença do Minho, o Sr. Bispo e o
Dr. Galamba, bem apetrechados de interrogatórios. Ali se deslocou Lúcia. Recebem o escrito da Terceira Memória e começam com os novos
desejos do Dr. Galamba e as ordens do Sr. D. José. Era tão grande a
urgência, que Lúcia, acabado o primeiro grande caderno, em 25 de Novembro, imediatamente o enviava ao Sr Bispo. O segundo e último estava terminado no dia 8 de Dezembro.
Que se pedia, agora, a Lúcia? Alguém teria querido já «tudo»... mas
o Sr. Bispo, prudentemente, havia recordado: «Isso não mando!...» Sem
dúvida, o que se pedia desta vez a Lúcia era muito:
1. °– O Dr. Galamba fez muitas perguntas a que, por falta de tempo,
nessa ocasião, teria de responder por escrito.
2.°– Escrever tudo o que recordasse sobre o Francisco, como tinha feito
para a Jacinta
3.°– Escrever, com mais pormenores, as aparições do Anjo.
4. °– Uma nova história das aparições.
5. °– Tudo o que ainda pudesse recordar sobre a Jacinta.
6. °– Não deixar de escrever os verses profanos que cantava.
7 °– Ler o livro do P.e Fonseca e anotar tudo o que lhe parecesse menos
exacto.
Efectivamente, com notável esforço e limpidez admirável, Lúcia trata
de todas essas questões, dando-lhes uma extensa resposta. Com toda
a verdade, podia dizer ao Sr Bispo: «Parece-me, Ex.mo e Rev.mo Senhor
Bispo, ter escrito tudo o que, por agora, V Ex.cia Rev.ma me mandou».
Advertidamente, portanto, só não manifesta a terceira parte do segredo.
O «espírito», com que escreve não difere do das anteriores memórias: «...obediência e abandono em Deus, que é Quem opera em mim.
Na verdade, eu não sou mais que o pobre e miserável instrumento de
que Ele se quer servir. O Divino Pintor fará reduzir às cinzas do túmulo o
Seu inutilizado instrumento, até ao dia das aleluias eternas».