JEJUM DA IGREJA

JEJUM DA IGREJA

Assim é chamado o tipo de jejum prescrito para toda a Igreja e que por isso é extremamente simples, podendo ser realizado por qualquer um.

 

Existem dois dias do Ano Litúrgico que a Igreja obriga todos os fiéis entre os 18 e os 60 anos, que não estejam doentes, a praticarem este jejum: Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa. Mas, além desses dias obrigatórios, tu podes fazê-lo nos outros dias, especialmente nas sextas-feiras em que a Igreja recomenda que façamos algum sacrifício pela nossa conversão e salvação dos outros.

 

O fundamental desse tipo de jejum é que tu tomes o café da manhã normalmente, depois faças apenas uma refeição – almoço ou jantar – de acordo com os teus hábitos, saúde e trabalho. O que seria a terceira refeição do dia, a que tu não farás, pode ser substituída por um lanche simples que satisfaça as tuas necessidades.

 

Dessa maneira, para ficar claro, se tu optares pelo almoço como a refeição completa, no jantar faz apenas um lanche suficiente para te dar condições de passar o resto da noite sem fome. Nesse dia, procura evitar completamente as pastilhas, doces, chocolates e bolachas, e não consome refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos.

 

O conceito de jejum não exige que tu passes fome. Nas suas aparições em Medjugorje a própria Nossa Senhora repetiu várias vezes que jejuar é refrear a gula e disciplinar o comer, ou seja, não comer a toda a hora. No jejum, mais do que passar fome, deve-se sentir vontade de comer. Temos maus hábitos em relação à comida; muitos vivem para comer ao invés de comer para viver.

 

O importante é a disciplina, que é a essência do jejum. Não se deve comer nada além das três refeições. O objetivo é eliminar o hábito de “beliscar” e abrir o frigorífico várias vezes ao dia para comer “uma coisinha”.

 

Para quem é indisciplinado – e muitos são -, este é um jejum daqueles! Não se passa fome, mas nos disciplina, refreando a gula! Esta é a finalidade do jejum.

 

Qualquer um é capaz de fazer este tipo de jejum, até mesmo os doentes, uma vez que a água e os remédios não quebram o jejum. Caso seja necessário leite para tomar os remédios, o jejum também não é prejudicado, pois a disciplina é mantida. Para o doente e para o idoso, disciplina mesmo talvez seja tomar os remédios – e tomá-los corretamente.

 

Alguns podem pensar que esse jejum é relaxado ou nem o considere um jejum, porque é muito simples, fácil. Mas não é bem assim. Esse modo de jejuar vem da tradição da Igreja e pode ser praticado por todos, sem excepção, sendo esse o motivo pelo qual é prescrito para toda a Igreja. Como boa mãe, a Igreja exige o mínimo, pois sabe que os seus inúmeros filhos são diferentes; há pequenos e grandes, fortes e fracos. Então, a boa mãe pede o mínimo, mas também te deixa ir além, se desejares.

 

Uma recomendação muito importante ao se alimentar é comer devagar e mastigar bem os alimentos, pois a digestão começa na boca, com o trabalho do suco salivar no alimento. Assim, come devagar e sem pressa, sem engolir pedaços de comida mal mastigados. Esta postura torna-se essencial quando se faz um jejum, pois agindo assim o organismo aproveita melhor o alimento e tu sentes-te mais saciado.

 

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