Na Quaresma de 1923, o Senhor revelou à Irmã Josefa Menéndez os sentimentos do seu Coração durante a sua sagrada Paixão.
Vou começar por te revelar os sentimento que moviam o meu Coração quando lavei os pés aos meus Apóstolos.
Repara bem que reuni os doze. Não excluí nenhum. Ali se encontravam João, o discípulo amado, e Judas, o que, dentro em pouco, haveria de entregar-Me aos meus inimigos.
Dir-te-ei porque é que Eu quis reuni-los a todos e o motivo que Me levou a começar por lavar-lhes os pés. [...] Queria ensinar às almas que, e apesar de estarem carregadas com os pecados mais atrozes, não as excluo das graças, nem as separo das minhas almas mais amadas; isto é, que a umas e outras reúno no meu Coração e lhes dou as graças de que necessitam.
Sim, naquele momento quis ensinar aos pecadores que não é pelo facto de estarem em pecado que devem afastar-se de Mim, pensando que já não têm remédio e que nunca mais serão amados como antes de pecar. Não, pobres almas! Não são estes os sentimentos de um Deus que derramou todo o seu Sangue por vós. [...] Vinde todos a Mim e não temais porque vos amo; lavarei os vossos pecados na água da minha Misericórdia e nada será capaz de arrancar do meu Coração o amor que tenho por vós.
Naquele momento, já muito próximo da redenção do género humano, o meu Coração não podia conter os seus ardores, e como era infinito o amor que sentia pelos homens, não quis deixá-los órfãos. Para viver com eles até à consumação dos séculos e demonstrar-lhes o meu amor, quis ser o seu alimento, o seu sustentáculo, a sua vida, o seu tudo...
Há! Como Eu gostaria de fazer conhecer os sentimentos do meu Coração a todas as almas! Como desejo que se deixem penetrar pelo amor que sentia por elas quando, no Cenáculo, instituí a Eucaristia! ... Ah!Quem poderá penetrar os sentimentos do meu Coração naqueles momentos! Sentimentos de amor, de gozo, de ternura... Mas quanta foi também a amargura que embargou o meu Coração! [...] Ah! Como vivi naquele momento todos os sacrilégios e ultrajes e as tremendas abominações que se cometeriam contra Mim! Quantas horas teria de passar só no Sacrário! Quantas noites! Quantas almas rejeitariam os apelos amorosos que, desde essa morada, lhes dirigia!
Por amor às almas permaneço prisioneiro na Eucaristia, para que em todas as suas penas e aflições possam vir consolar-se com o mais terno dos corações, com o melhor dos pais, com o amigo mais fiel! Mas esse amor que se desfaz e se consome pelo bem das almas, não há-de ser compreendido!
Habito no meio dos pecadores, para a sua salvação e a sua vida, o seu médico e o seu remédio em todas as enfermidades da sua natureza corrompida e eles, em troca, afastam-se de Mim, ultrajam-Me e desprezam-Me... Pobres pecadores! Não vos afasteis de Mim... Eu espero-vos dia e noite no Sacrário. Não vos repreenderei pelos vossos crimes, não vos deitarei em cara os vossos pecados. O que farei será lavar-vos com o Sangue das minhas Chagas; não temais. Vinde a Mim. Não podeis imaginar quanto vos amo.!
E vós, almas queridas, porque estais frias e indiferentes ao meu amor? Sei que tendes de atender às necessidades da vossa família, da vossa casa, e que o mundo vos solicita sem cessar, mas será que não tendes nem sequer um momento para virdes dar-Me uma prova de amor e de gratidão? Não vos deixeis levar por tantas preocupações inúteis e reservai um momento para virdes visitar o Prisioneiro de Amor.
Se o vosso corpo estiver fraco e doente, não arranjareis tempo para irdes ao médico que poderá curar-vos?
Vinde Àquele que poderá fazer-vos recuperar as forças e a saúde da alma. Dai uma esmola de amor a este mendigo divino que vos espera, vos chama e vos deseja.
Na Quaresma de 1923, o Senhor revelou à Irmã Josefa Menéndez os sentimentos do seu Coração durante a sua sagrada Paixão.
Vou começar por te revelar os sentimento que moviam o meu Coração quando lavei os pés aos meus Apóstolos.
Repara bem que reuni os doze. Não excluí nenhum. Ali se encontravam João, o discípulo amado, e Judas, o que, dentro em pouco, haveria de entregar-Me aos meus inimigos.
Dir-te-ei porque é que Eu quis reuni-los a todos e o motivo que Me levou a começar por lavar-lhes os pés. [...] Queria ensinar às almas que, e apesar de estarem carregadas com os pecados mais atrozes, não as excluo das graças, nem as separo das minhas almas mais amadas; isto é, que a umas e outras reúno no meu Coração e lhes dou as graças de que necessitam.
Sim, naquele momento quis ensinar aos pecadores que não é pelo facto de estarem em pecado que devem afastar-se de Mim, pensando que já não têm remédio e que nunca mais serão amados como antes de pecar. Não, pobres almas! Não são estes os sentimentos de um Deus que derramou todo o seu Sangue por vós. [...] Vinde todos a Mim e não temais porque vos amo; lavarei os vossos pecados na água da minha Misericórdia e nada será capaz de arrancar do meu Coração o amor que tenho por vós.
Naquele momento, já muito próximo da redenção do género humano, o meu Coração não podia conter os seus ardores, e como era infinito o amor que sentia pelos homens, não quis deixá-los órfãos. Para viver com eles até à consumação dos séculos e demonstrar-lhes o meu amor, quis ser o seu alimento, o seu sustentáculo, a sua vida, o seu tudo...
Há! Como Eu gostaria de fazer conhecer os sentimentos do meu Coração a todas as almas! Como desejo que se deixem penetrar pelo amor que sentia por elas quando, no Cenáculo, instituí a Eucaristia! ... Ah!Quem poderá penetrar os sentimentos do meu Coração naqueles momentos! Sentimentos de amor, de gozo, de ternura... Mas quanta foi também a amargura que embargou o meu Coração! [...] Ah! Como vivi naquele momento todos os sacrilégios e ultrajes e as tremendas abominações que se cometeriam contra Mim! Quantas horas teria de passar só no Sacrário! Quantas noites! Quantas almas rejeitariam os apelos amorosos que, desde essa morada, lhes dirigia!
Por amor às almas permaneço prisioneiro na Eucaristia, para que em todas as suas penas e aflições possam vir consolar-se com o mais terno dos corações, com o melhor dos pais, com o amigo mais fiel! Mas esse amor que se desfaz e se consome pelo bem das almas, não há-de ser compreendido!
Habito no meio dos pecadores, para a sua salvação e a sua vida, o seu médico e o seu remédio em todas as enfermidades da sua natureza corrompida e eles, em troca, afastam-se de Mim, ultrajam-Me e desprezam-Me... Pobres pecadores! Não vos afasteis de Mim... Eu espero-vos dia e noite no Sacrário. Não vos repreenderei pelos vossos crimes, não vos deitarei em cara os vossos pecados. O que farei será lavar-vos com o Sangue das minhas Chagas; não temais. Vinde a Mim. Não podeis imaginar quanto vos amo.!
E vós, almas queridas, porque estais frias e indiferentes ao meu amor? Sei que tendes de atender às necessidades da vossa família, da vossa casa, e que o mundo vos solicita sem cessar, mas será que não tendes nem sequer um momento para virdes dar-Me uma prova de amor e de gratidão? Não vos deixeis levar por tantas preocupações inúteis e reservai um momento para virdes visitar o Prisioneiro de Amor.
Se o vosso corpo estiver fraco e doente, não arranjareis tempo para irdes ao médico que poderá curar-vos?
Vinde Àquele que poderá fazer-vos recuperar as forças e a saúde da alma. Dai uma esmola de amor a este mendigo divino que vos espera, vos chama e vos deseja.