OFERECIMENTO AO AMOR MISERICORDIOSO

OFERECIMENTO AO AMOR MISERICORDIOSO
O dia 9 de Junho de 1895 é uma data muito importante na vida de Teresa. "Este ano, no dia 9 de Junho, festa da Santíssima Trindade, recebi a graça de compreender mais do que nunca quanto Jesus deseja ser amado" (Ms A, 84rº). Teresa não recebeu esta graça antes de cantar e escrever, Viver de amor, mas só três meses mais tarde é que ela tem consciência deste progresso na vivência do amor. Não tinha compreendido ainda até que ponto Jesus deseja ser amado. Teresa já tinha dado tudo. Jesus já era tudo para ela. A Santíssima Trindade era prisioneira do seu amor, uma vez que ela amava a Jesus e guardava a sua palavra. Faltava alguma coisa que nem ela sabia antes da missa da Santíssima Trindade. Foi nesse momento que ela recebeu uma nova luz que lhe permitiu dar um novo salto no caminho do amor. O que lhe faltava, era possuir nesse amor que ela cantava em Viver de amor, a totalidade da sua vocação de Carmelita, encontrando nela a sua vida de vítima. Este progresso extraordinário teve o seu cumprimento na manhã da Santíssima Trindade. Deus orienta-a para a contempleção, não da sua justiça vingadora, mas do seu amor, e mais concretamente, do seu Amor Misericordioso.
Se umas se oferecem à justiça divina para que sobre elas Deus descarregue o castigo, porque razão não pode ela oferecer-se "como vítima de holocausto ao seu Amor"?
Deus não se satisfaz com ter alguém a quem castigar... A maior alegria de Deus é, pelo contrário, ter alguém totalmente aberto às suas iniciativas de amor. "Ó meu Deus! o vosso Amor desprezado vai ficar no vosso Coração? Estou convencida que se encontrásseis almas que se oferecessem como vítimas de holocausto ao vosso Amor, Vós as consumiríeis rapidamente. Crei que ficaríeis contente por não reprimirdes as ondas de infinita ternura que há em Vós" (Ms A, 84rº). Teresa dirige-se a Jesus e deixa falar o seu coração banhado pelo amor misericordioso de Deus: "Estou certa de que, se não fosse impossível, encontrares uma alma mais débil, mais fraca do que a minha, deleitar-Te-ias a comulá-la de favores maiores ainda, se ela se abandonasse com inteira confiança à tua misericórdia infinita" (Ms B, 5vº).
A decisão está tomada. Teresa vai oferecer-se como vítima, não à justiça divina mas ao Amor Misericordioso. "O meu Jesus! que seja eu essa feliz vítima! Consumi o vosso holocausto com o fogo do vosso Divino amor!..." (Ms A, 84rº). Era isto que faltava e que Jesus lhe pedia. 
O dia 9 de Junho de 1895 é uma data muito importante na vida de Teresa. "Este ano, no dia 9 de Junho, festa da Santíssima Trindade, recebi a graça de compreender mais do que nunca quanto Jesus deseja ser amado" (Ms A, 84rº). Teresa não recebeu esta graça antes de cantar e escrever, Viver de amor, mas só três meses mais tarde é que ela tem consciência deste progresso na vivência do amor. Não tinha compreendido ainda até que ponto Jesus deseja ser amado. Teresa já tinha dado tudo. Jesus já era tudo para ela. A Santíssima Trindade era prisioneira do seu amor, uma vez que ela amava a Jesus e guardava a sua palavra. Faltava alguma coisa que nem ela sabia antes da missa da Santíssima Trindade. Foi nesse momento que ela recebeu uma nova luz que lhe permitiu dar um novo salto no caminho do amor. O que lhe faltava, era possuir nesse amor que ela cantava em Viver de amor, a totalidade da sua vocação de Carmelita, encontrando nela a sua vida de vítima. Este progresso extraordinário teve o seu cumprimento na manhã da Santíssima Trindade. Deus orienta-a para a contempleção, não da sua justiça vingadora, mas do seu amor, e mais concretamente, do seu Amor Misericordioso.
 
Se umas se oferecem à justiça divina para que sobre elas Deus descarregue o castigo, porque razão não pode ela oferecer-se "como vítima de 
holocausto ao seu Amor"?
 
Deus não se satisfaz com ter alguém a quem castigar... A maior alegria de Deus é, pelo contrário, ter alguém totalmente aberto às suas iniciativas de amor. "Ó meu Deus! o vosso Amor desprezado vai ficar no vosso Coração? Estou convencida que se encontrásseis almas que se oferecessem como vítimas de holocausto ao vosso Amor, Vós as consumiríeis rapidamente. Crei que ficaríeis contente por não reprimirdes as ondas de infinita ternura que há em Vós" (Ms A, 84rº). Teresa dirige-se a Jesus e deixa falar o seu coração banhado pelo amor misericordioso de Deus: "Estou certa de que, se não fosse impossível, encontrares uma alma mais débil, mais fraca do que a minha, deleitar-Te-ias a comulá-la de favores maiores ainda, se ela se abandonasse com inteira confiança à tua misericórdia infinita" (Ms B, 5vº).
A decisão está tomada. Teresa vai oferecer-se como vítima, não à justiça divina mas ao Amor Misericordioso. "O meu Jesus! que seja eu essa feliz vítima! Consumi o vosso holocausto com o fogo do vosso Divino amor!..." (Ms A, 84rº). Era isto que faltava e que Jesus lhe pedia.