«PRÁTICAS EXTERIORES» Cap. 226

«PRÁTICAS EXTERIORES» Cap. 226
226. Embora o essencial desta devoção consista no interior, ela não deixa de ter várias práticas exteriores que não devemos esquecer: Haec oportuit facere et illa non omittere; quer porque as práticas exteriores, bem feitas, ajudam as interiores, quer porque elas recordam ao homem, que é conduzido pelos sentidos, aquilo que ele fez ou deve fazer; até porque elas são próprias para edificar o próximo que as vê, o que não acontece com as puramente interiores. Que nenhum mundano, portanto, critique, ou meta aqui o nariz a dizer que a verdadeira devoção está no coração, que é preciso evitar o que é exterior, onde pode entrar a vaidade, que se deve esconder esta devoção, etc. Respondo-lhes com o Mestre: «Que a Vossa luz brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que fazeis e louvem o Vosso Pai que está nos Céus.» não queremos dizer, como observa São Gregório, que façamos as nossas ações e devoções exteriores para agradar aos homens e conseguir louvor, o que seria vaidade; mas fazem-se, por vezes, diante dos homens, para agradar a Deus e para que Ele seja glorificado por isso, sem qualquer preocupação com o desprezo ou louvor dos homens. 
Apenas citarei, brevemente, algumas práticas exteriores, que não chamo tais porque são feitas sem o interior, mas porque têm qualquer coisa de exterior, para as distinguir daqueças que são puramente interiores. 
226. Embora o essencial desta devoção consista no interior, ela não deixa de ter várias práticas exteriores que não devemos esquecer: Haec oportuit facere et illa non omittere; quer porque as práticas exteriores, bem feitas, ajudam as interiores, quer porque elas recordam ao homem, que é conduzido pelos sentidos, aquilo que ele fez ou deve fazer; até porque elas são próprias para edificar o próximo que as vê, o que não acontece com as puramente interiores. Que nenhum mundano, portanto, critique, ou meta aqui o nariz a dizer que a verdadeira devoção está no coração, que é preciso evitar o que é exterior, onde pode entrar a vaidade, que se deve esconder esta devoção, etc. Respondo-lhes com o Mestre: «Que a Vossa luz brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que fazeis e louvem o Vosso Pai que está nos Céus.» não queremos dizer, como observa São Gregório, que façamos as nossas ações e devoções exteriores para agradar aos homens e conseguir louvor, o que seria vaidade; mas fazem-se, por vezes, diante dos homens, para agradar a Deus e para que Ele seja glorificado por isso, sem qualquer preocupação com o desprezo ou louvor dos homens. 
 
Apenas citarei, brevemente, algumas práticas exteriores, que não chamo tais porque são feitas sem o interior, mas porque têm qualquer coisa de exterior, para as distinguir daqueças que são puramente interiores.