"Assim como eu vos amei, assim vós vos ameis uns aos outros". Teresa medita sobre estas palavras de Jesus e escreve: "Quando Jesus deu aos seus Apóstolos um mandamento novo, o seu mandamento, como diz mais adiante, não fala já de amar o próximo como a si mesmo, mas de o amar como Ele, Jesus, o amou, como o amará até à consumação dos séculos..." (Ms C, 12vº).
Ela observa Jesus, para, deste modo, regular o seu comportamento pelo de Jesus. "Como amou Jesus os seus discípulos, e porque os amou?" Ah! Não eram as qualidades naturais deles que O podiam atrair, havia entre eles e Ele uma distância infinita... eles eram pobres pescadores, ignorantes e cheios de pensamentos terrestres. Apesar disso, Jesus chama-lhes seus amigos, seus irmãos. Quer vê-los reinar com Ele no reino de seu Pai, e para lhes abrir esse reino quer morrer numa cruz, pois disse: «Não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama» (Ms C, 12rº). Teresa descobre toda a imperfeição que existe no seu amor às irmãs (Cf Ms C, 11 vº). Ainda não as ama verdadeiramente como Jesus as ama. E como será isto possível? A força para realizar o impossível vem do oferecimento ao Amor Misericordioso.
"Ah, Senhor! eu sei que não mandais nada que seja impossível, conheceis melhor do que eu a minha fraqueza, a minha imperfeição, sabeis bem que nunca poderia amar as minhas irmãs como vós as amais, se Vós mesmo, ó meu Jesus, não as amásseis também em mim." Foi porque me queríeis conceder esta graça que ditastes um mandamento novo. Oh! como gosto dele, já que me dá a certeza de que a vossa vontade é amardes em mim todos aqueles a quem me mandais amar!... Sim, eu sinto que quando sou caridosa, é só Jesus que age em mim; quando mais estiver unida a Ele, tanto mais amo as minhas irmãs" (MS C, 12vº).
Depois de ter descoberto como Jesus deseja ser amado, descobre, agora, como Ele quer que se ame ao próximo. Como a Ele se ama com o seu coração, do mesmo modo, deseja que seja esse mesmo coração a amar o próximo em nós. Entregar-se ao Amor Misericordioso é participar do extraordinário amor de Deus incarnado e da sua misericordiosa ternura que o conduziu até à morte pelos homens.
"Assim como eu vos amei, assim vós vos ameis uns aos outros". Teresa medita sobre estas palavras de Jesus e escreve: "Quando Jesus deu aos seus Apóstolos um mandamento novo, o seu mandamento, como diz mais adiante, não fala já de amar o próximo como a si mesmo, mas de o amar como Ele, Jesus, o amou, como o amará até à consumação dos séculos..." (Ms C, 12vº).
Ela observa Jesus, para, deste modo, regular o seu comportamento pelo de Jesus. "Como amou Jesus os seus discípulos, e porque os amou?" Ah! Não eram as qualidades naturais deles que O podiam atrair, havia entre eles e Ele uma distância infinita... eles eram pobres pescadores, ignorantes e cheios de pensamentos terrestres. Apesar disso, Jesus chama-lhes seus amigos, seus irmãos. Quer vê-los reinar com Ele no reino de seu Pai, e para lhes abrir esse reino quer morrer numa cruz, pois disse: «Não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama» (Ms C, 12rº). Teresa descobre toda a imperfeição que existe no seu amor às irmãs (Cf Ms C, 11 vº). Ainda não as ama verdadeiramente como Jesus as ama. E como será isto possível? A força para realizar o impossível vem do oferecimento ao Amor Misericordioso.
"Ah, Senhor! eu sei que não mandais nada que seja impossível, conheceis melhor do que eu a minha fraqueza, a minha imperfeição, sabeis bem que nunca poderia amar as minhas irmãs como vós as amais, se Vós mesmo, ó meu Jesus, não as amásseis também em mim." Foi porque me queríeis conceder esta graça que ditastes um mandamento novo. Oh! como gosto dele, já que me dá a certeza de que a vossa vontade é amardes em mim todos aqueles a quem me mandais amar!... Sim, eu sinto que quando sou caridosa, é só Jesus que age em mim; quando mais estiver unida a Ele, tanto mais amo as minhas irmãs" (MS C, 12vº).
Depois de ter descoberto como Jesus deseja ser amado, descobre, agora, como Ele quer que se ame ao próximo. Como a Ele se ama com o seu coração, do mesmo modo, deseja que seja esse mesmo coração a amar o próximo em nós. Entregar-se ao Amor Misericordioso é participar do extraordinário amor de Deus incarnado e da sua misericordiosa ternura que o conduziu até à morte pelos homens.