TU, AO MENOS, AMA-ME

TU, AO MENOS, AMA-ME

 

Mas vós, almas generosas, que vos pareceis com a de Verónica, que tendes sede das minhas lágrimas tão amargas, vinde, reparai, esta ferida tão cruel feita no meu Coração pela falta de delicadeza, de generosidade, de zelo de tantos dos meus mais íntimos...

 

Para dissipardes a tristeza que Me causam, cantai-Me cânticos de amor ardente, de amor reparador...

 

Cantai, oh, cantai a minha glória no triunfo do meu Coração. Por vós, esqueço de boa vontade as ofensas dos meus filhos predilectos... Vede bem, vede outra vez ainda a minha ferida...; tão funda, tão larga...; fizeram-ma os da minha própria casa...

 

Vós que ardeis em chamas celestes de caridade e de zelo, tendo dó de Mim, do vosso Jesus, que procura por toda a parte, almas fiéis, almas de apóstolos a quem confiar os seus segredos...

 

E não as encontro. Sabeis porquê?

 

A minha pregação é a minha Cruz; prego que resgato, que santifico as almas na Cruz; e a esta Cruz têm horror os meus amigos; faz-lhes medo. Vós, que Me amais sinceramente, oferecei-Me uma grande consolação com o vosso fervor, com o vosso espírito, o vosso amor de sacrifício com o desejo firme, ardente de vos santificardes...

 

 

(Momento de silêncio, cântico ou alguma oração)

 

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