VII MANDAMENTO: NÃO ROUBARÁS

VII MANDAMENTO: NÃO ROUBARÁS

 

Quanto aos pecados contra a justiça, é preciso dizer ao sacerdote – o mais exatamente possível – o valor do que foi furtado/roubado, ou a quantidade dos danos causados pela sua injustiça, de modo que o padre possa julgar se os pecados são mortais ou não. Dizer se já restituiu. Sem a restituição ou o firme propósito de fazê-la, o pecado não será perdoado.

 

Pecados contra o sétimo mandamento:

 

Roubo (quanto?)

Pequenos furtos (por exemplo, tomar coisas do lugar de trabalhos às quais não se tem direito ou tomar dinheiro de um membro da família sem sua permissão)

Trapacear

Plágio

Quebra de regulamentação de direito autoral (por exemplo, fotocopiar algo sem autorização e sem ter causa suficientemente séria para tanto ou com fins comerciais)

Manter consigo objetos emprestados ou perdidos sem fazer uma tentativa razoável de restituir a propriedade alheia

Possessão de bens ilícitos

Aconselhar ou pedir a alguém que prejudique outra pessoa ou danifique seus bens

Danificar por descuido ou malícia a propriedade alheia

Ocultação de fraude, roubo ou dano quando se tem dever de dar a informação

Sonegação de impostos ao não pagar os impostos justos

Fraude comercial

Desonestidade na política, nos negócios, etc.

Não pagar dívidas justas no tempo correto e não fazer os esforços e sacrifícios necessários nesse sentido, por exemplo, juntando gradualmente a quantia devida

Não fazer a reparação ou compensação a alguém que esteja sofrendo por danos injustos

Aumentar os preços tirando proveito da ignorância ou necessidade alheia

Usura (emprestar dinheiro a altos juros a alguém em dificuldade financeira)

Especulação na qual alguém planeja manipular artificialmente o preço dos bens para levar vantagem com prejuízo dos demais

Corrupção na qual alguém influencia o julgamento daqueles que devem decidir em questões legais

Aceitar suborno ou oferecer suborno

Apropriação e uso de bens comuns de uma empresa para propósitos privados

Trabalho mal feito

Pagar salários injustos ou desprover um empregado de benefícios devidos

Falsificação de cheques e faturas

Emitir cheques sabendo que não há fundo suficiente para cobri-lo

Despesas e gastos excessivos

Não manter promessas ou acordos contratuais (sendo os compromissos moralmente justos)

Jogar e apostar (privando-se dos meios necessários de vida para si ou para outros)

Gasto excessivo ou desnecessário de bens, recursos, dinheiro ou fundos

Examine se você reparou toda a injustiça feita por você mesmo. Seus pecados não serão perdoados enquanto você recusar ou deliberadamente negligenciar fazer um reparo. Se o que você adquiriu injustamente não está mais em sua possessão, devolva o seu valor. Se não puder devolver o valor inteiro, devolva pelo menos uma parte sem atraso. Se não puder devolver de uma vez, você deve ter a firme e sincera resolução de fazê-lo o mais breve possível e deve também procurar seriamente adquirir o meio de fazê-lo. A obrigação de restituição é compulsória até que seja totalmente exonerada. A restituição deve ser feita ao dono. Se o dono não puder ser achado, você deve dar o dinheiro aos pobres, à Igreja, ou a alguma obra de caridade.

 

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