VIII. DAR ESMOLAS EM HONRA DE MARIA

VIII. DAR ESMOLAS EM HONRA DE MARIA

 

Costumam os servos de Maria, sobretudo aos sábados, dar esmolas em sua honra. São Gregório fala de um irmão leigo, chamado Deusdedit, que distribuía aos pobres, no sábado, O que tinha ganho durante a semana, como sapateiro. Ora, a uma alma santa foi mostrado, em visão, um palácio suntuoso que Deus estava preparando no céu a esse servo de Maria, e em cuja construção Só se trabalhava aos sábados. O santo confessor Gerardo de Monza († 1207) não recusava coisa alguma que lhe fosse pedida em nome de Maria. O mesmo fazia o jesuíta, padre Martinho Gutiérrez. Por essa razão, como ele mesmo confessou, nunca pediu uma graça a Maria sem que a alcançasse. Tendo sido ele morto pelos Huguenotes, apareceu a Virgem a seus companheiros com algumas virgens, pelas quais mandou envolver o corpo num lençol. São Eberardo, Arcebispo de Salzburgo, tinha a mesma devoção. Por isso o viu um santo religioso, sob a forma de um menino, nos braços de Maria. “Eis O meu filho Eberardo, que nunca me recusou coisa alguma”, disse Maria. Igual prática era usada por Alexandre de Hales. Tendo-lhe um leigo de São Francisco pedido em nome de Maria que se fizesse franciscano, deixou ele o mundo e entrou para a Ordem.

 

Não deixem, pois, os devotos de Maria de dar cada dia, em sua honra, uma pequena esmola, que devem aumentar nos sábados. E se não podem fazer mais, ao menos, pelo amor de Maria, pratiquem alguma outra obra de caridade, como assistir os enfermos, rezar pelos pecadores e pelas almas do purgatório etc. As obras de misericórdia são muito agradáveis ao coração dessa Mãe de misericórdia.

 

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